terça-feira, 3 de novembro de 2015

10 Conselhos Para Obter a Paz Interior



A vida é cheia de desafios, a maioria deles são internos e dependem de como NÓS os aceitamos ou interpretamos. A felicidade, a satisfação e o progresso dependem muito de nós porém, essencialmente, requerem espírito e mente em harmonia. Para isto, apresentamos estes 10 conselhos, que ajudarão você a alcançar a tão desejada serenidade.

 1- Entender e aceitar que todos somos diferentes
A maioria de nós cria seus próprios problemas quando interfere demais nos assuntos de outras pessoas. Isso acontece porque, por alguma razão, estamos convencidos que no nosso jeito é melhor, que nossa lógica é perfeita e que aqueles que não agem conforme nossa forma de pensar devem ser criticados e orientados na direção correta - ou seja, a nossa. Não existem seres humanos que pensem e ajam da mesma maneira, isso é impossível. Por isso, não se preocupe pelas decisões das outras pessoas. Pense que, assim como você tem suas razões, elas também têm as delas. A tolerância é um princípio básico da convivência. 
2- Perdoe e esqueça 
Este é um fator fundamental quando se trata de paz de espírito. Em geral, quando alguém nos ofende ou magoa, criamos, em nosso interior, um sentimento de rancor em relação a essa pessoa. Esse sentimento se transfere para o nosso organismo, gerando estresse, insônia, úlceras estomacais e pressão alta. Se os insultos ou ofensas são constantemente recordados, a única coisa que fazemos é alimentar ódio e ressentimento. Lembre-se de que a vida é muito curta para investir nosso tempo e energia recordando coisas ou pessoas que nos magoaram. O amor e o perdão são duas chaves para abrir as portas da paz interior
3- Não espere reconhecimento 
O mundo está cheio de gente egoísta que raras vezes reconhece o esforço ou o trabalho de outras pessoas, a menos que seus interesses estejam envolvidos. Sua satisfação não pode depender do reconhecimento dos outros. Lembrar-se do objetivo do seu trabalho e esforço é a sua realização pessoal. Se você não sentir orgulho das suas conquistas, ninguém mais sentirá. 
4- Não caia na armadilha da inveja e dos ciúmes 
Em algum momento na vida, todos nós sentimos inveja e fomos testemunhas de como algo tão insignificante pode perturbar nossa paz mental. Você sabe que seu trabalho é melhor do que o do seu colega, mas ele é o promovido, e não você. Seu negócio já tem vários anos, mas o seu vizinho, que está no mesmo ramo há bem menos tempo, tem mais êxito do que você. Há muitos exemplos como esses no dia-a-dia, e por isso... você deveria sentir inveja?
Lembre-se de que cada um tem seu destino e sua realidade. A inveja não levará você a lugar nenhum. Apenas perturbará a sua paz e harmonia interior.
 5- Aprenda a adaptar-se 
Se você é a única pessoa a querer mudar o ambiente, é bem provável que não consiga. Por isso, a melhor opção é aprender a adaptar-se. Tente e verá que o que parecia um ambiente tenso e hostil se transformará em algo muito mais agradável e em harmonia com seus objetivos.
6- Aceite o que você não pode mudar 
Esta é a melhor forma de transformar as desvantagens em vantagens. No nosso dia-a-dia, experimentamos inconvenientes, incidentes e outros problemas cuja solução está fora do nosso alcance ou controle. Se não podemos controlá-los ou modificá-los, o melhor a fazer é aprender a conviver com eles. Cultivando a virtude da paciência e com uma atitude positiva, saberemos como lidar com as contrariedades da vida sem tanto estresse.

7- "Não dê o passo maior que as pernas"
 Não podemos jamais esquecer desta máxima. Frequentemente, assumimos mais responsabilidades ou tarefas do que somos realmente capazes de dar conta. Se sabemos das nossas limitações, por que nos sobrecarregarmos com tarefas que apenas nos darão mais preocupações?  Quanto mais preocupada a mente, mais difícil será alcançar a paz. Reduza seus compromissos e responsabilidades e comece a investir um pouco mais de tempo em você e nas coisas que lhe fazem bem. Isso aliviará sua mente de preocupações que impedem a paz interior.  
8- Medite regularmente 
A meditação tranquiliza a mente e ajuda a nos desfazermos dos pensamentos que nos perturbam. Com apenas meia hora de meditação por dia, sua mente conseguirá alcançar a paz e harmonia que precisa para enfrentar o resto do dia. Além disso, com a meditação, você fortalecerá sua mente e, com o tempo ficará mais resistente às preocupações ou perturbações. Suas tarefas diárias poderão, assim, ser desempenhadas de maneira mais eficiente.
9- Mantenha sua mente ocupada 
A mente desocupada é oficina do diabo. Mantenha a sua mente ocupada com coisas positivas, coisas que valham a pena. Adote algum passatempo ou atividade que lhe interesse. Nestes casos é preciso decidir o que vale mais: o dinheiro ou a paz interior. Seus passatempos, atividades ou trabalho social nem sempre trarão compensações econômicas, mas, certamente, a satisfação pessoal será enorme.  
10- Não adie suas decisões, nem se mortifique
Não perca tempo se perguntando se deveria fazer ou não fazer algo. Este debate mental pode gerar um desperdício de horas, dias, meses e até anos. Lamentavelmente, você jamais poderá planejar alguma coisa com 100% de certeza, pois não há como antecipar todas as eventualidades futuras. Aproveite seu tempo e faça o que deve fazer no momento indicado. Sentar-se a pensar e analisar todas e cada uma das consequências dos nossos atos nos levará ao estresse e à perda de oportunidades. Equivocar-se é parte da natureza humana, mas o importante é aprender com os erros, porque lamentar-se pelo passado não ajuda nada no presente.
 
Fonte: Govinda K.


18 regras de vida pelo Dalai Lama

1 . Leve em consideração que grandes amores e grandes realizações envolvem grandes riscos .

2 . Quando você perder, não perca a lição .

3 . Siga os três R´s : 1 . Respeito por si próprio 2. Respeito pelos outros 3. Responsabilidade por todas as suas acções.

4 . Lembre-se que não conseguir o que você quer é algumas vezes um grande momento de sorte.

5 . Aprenda as regras de maneira a saber quebrá-los correctamente .

6 . Não deixe uma pequena disputa ferir uma grande amizade.

7 . Quando você perceber que cometeu um erro, tome providências imediatas para corrigi -lo.

8 . Passe algum tempo sozinho todos os dias.

9 . Abra os seus braços para mudanças , mas não abra mão de seus valores.

10 . Lembre-se que o silêncio às vezes é a melhor resposta.

11 . Viva uma vida boa e honrada. Então, quando você ficar mais velho e pensar no passado, poderá obter prazer uma segunda vez.

12 . Uma atmosfera de amor em sua casa é o fundamento para sua vida.

13 . Em desentendimentos com entes queridos , trate apenas da situação actual. Não fale do passado .

14 . Compartilhe o seu conhecimento. É uma forma de alcançar a imortalidade .

15 . Seja gentil com a terra.

16 . Uma vez por ano , vá a algum lugar onde nunca esteve antes.

17 . Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele em que o amor de um pelo outro excede sua necessidade para o outro.

18 . Julgue o seu sucesso por aquilo que você teve que renunciar para consegui-lo .


terça-feira, 21 de julho de 2015

OS ESSÊNIOS



Eram uma seita ascética com sede na beira ocidental do Mar Morto. Pensa-se que houve muitos deles nas vilas e cidades da Palestina. Seguiram, o conceito de comunidade de bens, abstinência , meditação, trabalho zeloso e o celibato.
Eram a sobrevivência dos hasidins mais estritos, influenciados pela filosofia grega.
Representava a extrema direita dos fariseus. Observavam minuciosamente o cumprimento da Lei.
Depois dos fariseus, os essênios eram os mais numerosos entre os judeus. Eram separatistas e formavam uma verdadeira congregação distinta do judaísmo, como de outras seitas existentes. Em doutrinas eram parecidos com os fariseus e odiavam os saduceus.
A partir dos documentos de Qumram, parece que eles aguardavam um messias que iria combinar as linhagens real e sacerdotal, numa estrutura escatológica.
Não mencionados no Novo Testamento, mas Filo disse que havia 4.000 ou mais.
Depois dos fariseus, os essênios eram os mais numerosos entre os judeus. Eram separatistas e formavam uma verdadeira congregação distinta do judaísmo, como de outras seitas existentes. Em doutrinas eram parecidos com os fariseus e odiavam os saduceus.
 A partir dos documentos de Qumram, parece que eles aguardavam um messias que iria combinar as linhagens real e sacerdotal, numa estrutura escatológica.
 Não mencionados no Novo Testamento, mas Filo disse que havia 4.000 ou mais.
É possível conhecer o dia-a-dia dos essênios a partir do legado do historiador judeu Flávio Josefo (37-100). Aos 16 anos Josefo recebeu lições de um mestre essênio, com quem viveu durante três anos. Os membros da seita acordavam antes do nascer do sol. Permaneciam em silencio e faziam suas preces até o momento em que um mestre dividia as tarefas entre eles de acordo com a aptidão de cada um. Trabalhavam durante 5 horas em atividades como o cultivo de vegetais ou o estudo das Escrituras. Terminadas as tarefas, banhavam-se em água fria e vestiam túnicas brancas. Comiam uma refeição em absoluto silêncio, só quebrado pelas orações recitadas pelo sacerdote no início e no fim. Retiravam então a túnica branca, considerada sagrada, e retornavam ao trabalho até o pôr-do-sol. Tomavam outro banho e jantavam com a mesma cerimônia.
Os essênios tinham com o solo uma relação de devoção. Josefo conta que um dos rituais comuns deles consistia em cavar um buraco de cerca de 30 centímetros de profundidade em um lugar isolado dentro do qual se enterravam para relaxar e meditar.
Diferentemente dos demais judeus, a comunidade usava um calendário solar de 364 dias, inspirado no egípcio. O primeiro dia do ano e de cada mês caía sempre um uma quarta-feira, porque de acordo com o Gênesis, o Sol e a Lua foram criados no quarto dia. O calendário diferente trouxe vários problemas para os essênios. Outros judeus poderiam atacar o monastério no shabbath – o dia sagrado reservado ao descanso, no qual era proibido qualquer esforço, inclusive o de se defender.
A correta observação das regras garantiria a salvação dos essênios quando chegasse o apocalipse, que seria a vitória dos puros “filhos da luz” contra os “filhos das trevas”. No mundo essênio, aliás, tudo era dividido segundo uma visão maniqueísta que tornava possível até mesmo determinar quantas porções de luz e de escuridão cada um possuía. Um sectário de dedos rechonchudos, coxas grossas e cheias de pêlos teria oito porções na casa das trevas para uma de claridade. No mesmo manuscrito, um outro membro obteve um placar mais favorável. Por ter olhos negros e brilhantes, voz suave, dentes alinhados, dedos longos e canelas lisas seu espírito foi condecorado com oito partes de luz para uma de trevas. Para os essênios, a beleza do corpo também era sinal de pureza espiritual.
Graças a essa organização toda, Qumran produzia tudo de que precisava. A dieta era vegetariana. Os essênios tinham um enorme respeito pela natureza. Nenhum homem poderia sujar-se comendo qualquer criatura viva. A regra permitia uma única exceção. Eles podiam comer peixe, desde que fosse aberto vivo e tivesse seu sangue retirado. As refeições eram frugais, com legumes, azeitonas, figos, tâmaras e, principalmente, um tipo muito rústico de pão, que quase não levava fermento. Eles possuíam pomares e hortos irrigados pela água da chuva, que era recolhida em enormes cisternas e servia como bebida. Além dela, as bebidas essênias se resumiam ao suco de frutas’ e “vinho novo”, um extrato de uva levemente fermentado. No shabbath, os sectários deveriam passar o dia inteiro em jejum. Os hábitos alimentares frugais e a vida metódica dos essênios garantiam-lhes uma vida saudável. Segundo Josefo, muitos deles teriam atingido idade extraordinariamente avançada.

Pesquisa by MS Maçom, Ivair Ximenes Lopes

terça-feira, 14 de julho de 2015

Preciosas Lições de Vida de Regina Brett

A senhora Regina Brett, de Cleveland, Ohio (EUA), escreveu este texto, que foi publicado no jornal local. Pareceu-nos ótimo e, por isso, repassamos para você:
“Agora, que já passei dos 90 anos e para comemorar a minha velhice, escrevi 40 lições que a vida me ensinou, e que desejo compartilhar com o maior número de pessoas que for possível:

1. A vida não é justa, mas ainda é muito boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê apenas um passinho pequeno.
3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você estiver doente. Seus amigos e sua família, sim. Portanto, fique em contato com eles.
5. Complete todas as suas obrigações a tempo.
6.Você não tem que vencer toda discussão. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. É melhor do que chorar sozinho.
8. Converse com Deus, pois ele ouve.
9. Poupe para a aposentadoria a partir do seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, a resistência é em vão.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalhará o seu presente.
12. É bom deixar seus filhos verem que você chora.
13. Não compare sua vida com os outros. Você desconhece a realidade das outras pessoas.
14. Se um relacionamento tem que ser secreto, não entre nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Se for para o seu bem, você terá o que deseja.
16. Respire fundo. Isso acalma.
17. Se desfaça de tudo que não é útil, não é bonito ou alegre.
18. O que não te mata, te torna mais forte.
19. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, nunca aceite um "não" como resposta.
20. Use velas bonitas, lençóis bonitos e use lingerie bonita. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é um dia especial.
21. A educação que uma pessoa adquire, ninguém pode tirar dela. 
22. Ninguém é responsável pela sua felicidade, somente você.
23. Seja excêntrico hoje. Não espere pela velhice para começar a usar um terno verde ou um vestido roxo.
24. Refira-se ao chamado "desastre" com as palavras "Em cinco anos, isto vai importar?"
25. Perdoe todos por tudo.
26. Não é da sua conta o que os outros pensam de você.
27. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.
28. Não importa quão boa ou ruim estiver a situação, ela irá mudar.
29. Não se leve tão a sério. Os outros também não te levam.
30. Acredite em milagres.
31. Deus te ama porque é assim, não porque você fez ou deixou de fazer alguma coisa.
32. Envelhecer é melhor que a alternativa: morrer jovem.
33. Tudo o que realmente importa no final é que você amou.
34. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.
35 A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
36. O melhor ainda está por vir.
37. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se e saia de casa.
38. A vida não vem amarrada com um laço, mas ainda é um presente.
39. Os amigos são a família que escolhemos para nós mesmos.
40. Ao invés de pensar no que você pensa que lhe falta, pense em tudo de bom que você tem. E agradeça.
Sinta-se livre para compartilhar.” 
Fonte:Popsugar

domingo, 28 de junho de 2015

Ciclo de revelação


Quase ninguém está ainda plenamente consciente ou sequer sabe que, em cada ser humano Deus revela-se um pouco. De forma mais primitiva, Ele mostra-se também nos animais, plantas e minerais: ou de forma grandiosa nas estrelas e galáxias, pois tudo revela sua onipresença.

Portanto, a meta, não apenas a do místico, mas a de todos os homens é reconhecer, e depois tornar cada vez mais possível, essa revelação do Divino no plano da matéria, ainda em ciclos evolutivos.

A vida que flui em nós é da mesma fonte que se manifesta nos santos, nos iluminados de todos os tempos. A diferença está unicamente no grau de receptividade e aspiração de cada um. Nós geralmente distorcemos com ideias e conceitos primários, em próprios e até egoístas a manifestação da vida una que não chega a se externar na sua plenitude. Ordem e amor são a sua natureza.

Porém, mesmo a vida que se manifesta no plano mais imperfeito inferior ou primário, tende sempre para um gradual e constante aperfeiçoamento, ainda que a maioria não tenha disso pleno conhecimento. Tudo no homem ou na Natureza ainda vai sendo atraído para um campo de maior luz, mais equilíbrio e amplitude que é o amor onipresente do Pai, centro de toda coesão.

Essa expressão de vida una, numa escala do mais inferior para o mais superior é compreendida pela meditação segundo os que já passaram pela experiência elevada ao êxtase ou ao samadi. Estes estados suprassensoriais rompem as barreiras e limites do homem comum e o integram numa dimensão de unidade e bem-aventurança onde a visão e compreensão de uma realidade nova são diretas.

Devemos nos lembrar de que a vida humana é dual; a alma se expressa como princípio vital através do coração e da mente em todo  sistema humano. São dois centros de energias diversas, um no coração e o outro na cabeça, na parte física do ser humano.

Todo o mundo fenomenal é o exterior de Deus e, a meditação, torna-se um dos pontos de contato do homem externo, ou a personalidade, com a essência divina que o anima e o faz filho de Deus, ou seja, consciente da onipresença em sua vida.

Todas as carências e problemas que nos afligem nascem da falta desta sintonia constante, ou seja, a unidade com a fonte perfeita. É importante, portanto, sempre buscar correta e disciplinadamente o contato com a semente Divina em nós.

A meditação é o processo pelo qual a mente comum é reorientada para afastar-se do mundo superficial insatisfatório e entrar em outro nível de consciência, sempre que o desejar. Só assim, nossas crenças podem transformar-se em fatos reais e nossas teorias em experiências sublimes.


Crianças e adolescentes: cérebro adquire novo modo de funcionar




"Ficar por fora da onda eletrônica é perder a comunicação com o futuro"

Por Isabela Frade
O cérebro das crianças e dos adolescentes da atualidade está sendo construído de forma diferente. Eles têm acesso rápido às informações de ordens diferentes e constroem conhecimento interagindo com muitas fontes ao mesmo tempo. Suas competências para focar, partilhar e sustentar a atenção estão sendo altamente treinadas. Suas mentes são cada vez mais velozes no processamento de todos os estímulos e cada vez mais capacitado para uma eficiente memória de trabalho. Linguagens diferentes são facilmente integradas por elas.
Hoje tudo se faz em interfaces, no trabalho e no lazer. Convive-se nos espaços criados pelos meios eletrônicos, podendo desenvolver cocriações. São os espaços novos para inter-relações, não importam as distâncias no espaço, não importam os fusos horários. Existe um campo sem-fim para a sociabilidade. Para muitas pessoas, a dor da solidão foi diminuída.
A complexidade maior dos meios eletrônicos da contemporaneidade fascina os mais jovens. Porém, pode assustar os idosos. Eles usualmente têm mais dificuldade com a nova linguagem infográfica e sofrem, por exemplo, no preenchimento de formulários eletrônicos. Pertencem a uma época onde a interação com as pessoas era presencial, os livros eram de papel. São de um tempo, no qual se escrevia cartas e se esperava respostas pacientemente.
As mudanças foram muito grandes, mas é perfeitamente possível uma educação tecnológica para essas pessoas, que garantirá a independência e a autoestima, além de se constituir em um exercício cognitivo novo, indispensável à mente que precisa se manter ativa e ágil. Preconceitos podem ser afastados e o prazer dos e-books e e-magazines pode ser descoberto. A navegação em sites de interesses específicos pode ser uma aventura para pessoas que podem até ter abdicado das novas aventuras. O reencontro de amigos antigos nos sites de relacionamento pode nutrir a alma.
Vale relatar um exemplo de inclusão via internet: o projeto SOLE (Self Organized Learning Environments - ambientes de aprendizagem auto-organizadores) mais conhecido como "Vovó nas Nuvens", criado por Sugata Mitra, professor em Nova Deli.
As vovós inglesas ou e-mediadoras, do projeto SOLE, não são professoras, elas leem histórias para as crianças indianas e falam sobre temas relevantes para elas. As vovós virtuais compartilham com suas crianças a sua cultura, envolvendo os "netos" desde as primeiras etapas do processo de aprendizado, via Skype. Cria-se uma família psicológica, via web.
Esse projeto está atualmente já expandido para cidades na Inglaterra e na Colômbia, para crianças culturalmente menos privilegiadas. Segundo Mitra, esse projeto e seus resultados mostram os benefícios inequívocos que essas pessoas à distância podem trazer para populações menos favorecidas, mas evidenciam também a forma inadequada como os mais idosos são vistos. Ou seja, sempre pensamos o que poderemos fazer pelos mais idosos, mas quando esses estão capacitados para fazer uso das novas tecnologias da informação, vemos o quanto eles podem ajudar a sociedade com a sua sabedoria.
Ao invés de perguntarmos o que poderemos fazer por eles, idosos, devemos perguntar o que eles, os mais vividos, podem fazer por nós.




O que fazer quando tudo dá errado em nossa vida?




por Patricia Gebrim

Num supetão nossos planos são frustrados, nossos sonhos são roubados e a gente fica lá, com cara de tacho, tentando encontrar alguma lógica no que parece não ter sentido algum.
São muitos os sentimentos que nos visitam nessa situação. Frustração, raiva, tristeza. Vem também um cansaço, afinal tínhamos dado o nosso melhor, tentando finalmente acertar! Tínhamos nos esmerado em fazer tudo certo, como manda o figurino, colocado em nossa vida as melhores intenções, cheios de planos de sucesso e felicidade. E de repente tudo ruiu bem em frente aos nosso olhos, mil pedacinhos espalhados aos nossos pés... uma vez mais.
Haja força para sermos capazes de levantar de novo, sem perder o senso de humor, haja coragem para sermos capazes de continuar, sem jogar a toalha, sem cair no tentador papel de vítima. Aliás, tem coisa mais chata do que gente que se vitimiza?
Quem não se lembra da pessimista hiena Hardy do desenho animado?:

Oh Céus... Oh vida... Oh azaaaar...
O que ajuda em momentos assim?
Vou lhes dizer... não é fácil, mas ajuda se formos capazes de concordar em mudar de rota sem perder a confiança na vida, se formos capazes de abrir mão de nosso roteiro tão milimetricamente planejado, se cedermos ao fato de que muitas vezes as coisas seguem por caminhos inesperados que não poderemos prever ou controlar. Se arriscarmos pensar que, talvez, exista um sentido escondido por trás dos cacos, por trás da aparente falta de sentido. Se formos capazes de fazer isso, talvez consigamos encontrar a força para recomeçar.
Momentos assim requerem jogo de cintura, criatividade, leveza. Mas nada disso vem se não tivermos sabedoria.
Sem sabedoria levamos tudo a sério demais. Por isso se diz que os sábios se aproximam das crianças. Pois, tal como as crianças, os sábios sabem que neste mundo nada é definitivo. Os sábios, tal como as crianças, encaram os imprevistos da vida como uma chance de brincar de algo diferente. Muitas vezes, sem sabedoria, nos fixamos no momento presente e esquecemos de que aquele momento é apenas um pedacinho de um quadro muito maior. Nos esquecemos de que, muitas vezes, o que parecia um verdadeiro desastre era, na verdade, um movimento protetor, nos empurrando em direção a um lugar muito melhor.
Acredite no que digo ou não, a verdade é que só lhe restam duas opções.
Desistir, como fazia a hiena do desenho, que sempre dizia : “ isso não vai dar certo!”.
Ou bater a poeira e recomeçar. Com sabedoria. Para onde tiver de ser. Para onde a vida nos permitir continuar a caminhar!
Sempre existe um caminho a ser trilhado, e acreditem, o importante não é chegar a algum lugar específico, e sim sermos capazes de manter a alegria ao caminhar, seja lá para onde for!

As quatro nobres verdades de Buda.



A primeira Nobre Verdade: diz que todas as experiências condicionadas são insatisfatórias. Ou 
seja, tudo que tem um início, tem um fim, e tendo um fim, não é, num sentido definitivo, satisfatório. Uma boa experiência nunca dura para sempre, e nunca estamos seguros de que uma experiência ruim não venha a surgir.
A segunda Nobre Verdade: diz que a insatisfação surge principalmente de não reconhecermos as experiências condicionadas como verdadeiramente são, isto é, de gerarmos uma falsa expectativa quanto a elas, de nos associarmos a elas de uma forma errônea, tentando conseguir nelas o que elas nunca vão nos dar. Assim, as perseguimos incansavelmente, na esperança de que a próxima seja uma solução definitiva. Porém, a causa disso é essencialmente não as vermos como verdadeiramente são.
Algumas vezes a primeira e a segunda nobres verdades são traduzidas como “o mundo é sofrimento” e “a causa do sofrimento é o desejo”, mas o ponto principal é entender que o problema existe (nossa insatisfação), e que ele tendo uma causa, pode ser dissolvido. Então são a verdade de que há uma tensão, há uma complicação, que precisa ser reconhecida, mas que também é preciso reconhecer que esse problema não é natural, e sim possui uma causa.
Eliminando a causa, temos a terceira Nobre Verdade. Isto é, ao parar de atribuir às experiências condicionadas o poder de nos dar felicidade, reconhecemos a verdadeira natureza das coisas e de nós mesmos como inerentemente satisfatórias, num sentido que está além do que se poderia chamar de “felicidade condicionada”, isto é, que depende de condições externas ou internas para começar — e que portanto, um dia termina. A terceira Nobre Verdade nos revela o cessar da atribuição errônea de expectativas, e o repousar na perfeição do que já é, exatamente como se apresenta, sem artificialidade.
A quarta Nobre Verdade: então nos dá um método para alcançarmos este estado, o que é chamado de Nobre Caminho Óctuplo, ou, podemos dizer, todos os métodos que o Buda ensinou são a quarta Nobre Verdade, que nos dá uma miríade de métodos de produzir o entendimento e aplicação das três outras Verdades como um modo de atingir a liberdade última perante nosso hábito de procurar a felicidade no lugar errado.
Resumo:
1a. Nobre Verdade – Dukkha – A vida é desequilibrada, fora de prumo, desarmônica;
2a. Nobre Verdade – Samudaya – a causa deste desequilíbrio são os Três Venenos Mentais (a ira, a cobiça e a ignorância);
3a. Nobre Verdade – Nirodha – o equilíbrio pode ser restaurado;
4a. Nobre Verdade – Margha – o equilíbrio da vida pode ser atingido seguindo-se o Caminho do Meio (ou Caminho Óctuplo).


Referência:
Tzal.org e CBB Bodhimandala

domingo, 29 de março de 2015

AS VÁRIAS MENSAGENS DA ESCADA DE JACÓ




Escada de Jacó - Foto Internet

Jacó deixou Bersabéia e partiu para Harã. “Chegou a certo lugar e resolveu passar a noite aí, porque o Sol já se havia posto. Jacó pegou a pedra do lugar, colocou-a sob a cabeça, e dormiu. “ Teve então um sonho: Uma escada se erguia da terra e chegava até o céu, e anjos subiam e desciam por ela. 
“Javé estava de pé, no alto da escada, e disse a Jacó: “Eu sou Javé, o Deus de seu pai Abraão e o Deus de Isaac. A terra sobre a qual você dorme, eu a entrego a você e sua descendência. Sua descendência será numerosa como a poeira do chão, e você ocupará o oriente e o ocidente, o norte e o sul. E todas as nações da terra serão abençoadas por meio de você e de sua descendência. Eu estou com você e o protegerei em qualquer lugar onde você for. 
Depois o farei voltar a esta terra, pois nunca o abandonarei, ate cumprir o que prometer”. 
Ao despertar, Jacó disse: “De fato Javé está neste lugar e eu não sabia disso”. Ficou com medo, e disse: “Este lugar é terrível. Não é nada menos que a Casa de Deus e a Porta do Céu”. (Gênesis 28: 10-22)



Escada de Jacó - Foto Internet

A escada de Jacó é uma das passagens mais conhecidas da Bíblia e tem uma grande importância dentro de grupos com formação judaíca e cristã. Sua mensagem é profunda e possui várias interpretações e representações, desde as mais literais até as mais místicas. Notamos que é uma passagem que traz profecia, comunhão com o reino dos céus, proteção de Deus e também um certo terror diante da proteção de alguém tão poderoso. Certamente há muito material especializado ai fora à respeito do assunto, o objetivo aqui é apenas dar uma idéia básica das mensagens gerais sobre A Escada de Jacó e o que elas representam. 


Escada de Jacó

Na Cultura Judaíca

Para os Judeus ela representa a Escada do Patriarca Jacó que foi até os céus e seu encontro com YHWH. Aqui a profecia de Jacó como Patriarca de uma grande nação, vinda desde Abraão que era seu avó é mais uma vez anunciada por Deus. Essa passagem também ensina que os pensamentos diários de uma pessoa refletem em seus sonhos. No Misdrash, um método de interpretação da Bíblia Hebraíca desenvolvida por rabinos, o qual é geralmente passado de forma oral, a Escada de Jacó representa a profecia dos exílios sofridos pelo povo de Israel através da História, iniciando com o exílio da Babilônia. 



Pintura "O Sonho Peregrino"ou "Escada de Jacó" por artista desconhecido

 
Na Cultura Cristã
Para os cristãos a Escada de Jacó representa a possibilidade de alcançar um lugar mais alto, de subir cada vez mais próximo de Deus, que obviamente está no topo desta escada. Os anjos subindo e descendo a escada, demonstram os altos e baixos da vida, onde é necessário sempre manter a fé. Aqui através da mensagem transmitida a Jacó, o leitor encontra a segurança de que Deus estará sempre lhe protegendo.  No Novo Testamento encontramos referência de Jesus sobre a Escada de Jacó no Evangelho de São João.” E disse-lhe (Jesus): Na verdade, na verdade vos digo, que daqui em diante, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do Homem”. (Jo 1:51)



Escada de Jacó por William Blake

Na Franco-Maçonaria

Acredita-se que  A Escada de Jacó foi introduzida ao simbolismo Maçônico por volta do século 18 através das Lojas Inglesas. Especula-se que seu significado seja proveniente das Lojas Herméticas da Maçonaria. A Escada de Jacó é um símbolo da ascenção da alma à perfeição. A Escada aqui remonta de certa forma aos mistérios de Mytra e é muitas vezes representada com sete degraus. Cada um deles representando uma forma de teste pelo qual o aspirante deve passar em sua iniciação até chegar a um degrau de Luz Superior. 



Àrvore da Vida - Kabbalah

Na Kabbalah

A Escada de Jacó é uma das bases fundamentais no estudo da Kabbalah, a mística judaíca. De acordo com o Zohar, livro clássico da Kabbalah, a Escada de Jacó é uma metáfora para a experiência da oração na vida de um ser humano.  A oração, segundo a Kabbalah é a escada pela qual os seres humanos partindo de seus corações terrenos sobem pelos degraus da consciência até alcançar o reino dos céus, onde se encontram suas almas.  
A Escada de Jacó representa a Àrvore da Vida e possui dez degraus e cada degrau é conhecido como Sephirah ou Emanação. Através destes degraus que o Ein Sof ou Infinito se manifesta, tanto nos reinos físicos, como nos não-físicos.  
Diz  a lenda cabalista, que a pedra onde Jacó descansou sua cabeça adquiriu grande importância e que a mesma foi utilizada como fundação na construção do Templo de Salomão, o  primeiro templo de Jerusalém.


 http://convergenciaespiritualbr.blogspot.com.br/2013/12/a-varias-mensagens-da-escada-de-jaco.html

A maçonaria influenciou nos movimentos de independências nas Américas?




Talvez a maçonaria seja a sociedade secreta em maior atividade nos dias de hoje e desde os tempos medievais suscita enormes dúvidas e desconfianças. Por ser um reduto de homens influentes nas suas sociedades, sempre foi alvo de denúncias por, supostamente, coordenarem movimentos políticos globais. 
Vários documentários e livros têm tratado um assunto muito relevante nas últimas décadas: será que a maçonaria foi uma alavanca que catapultou os movimentos de independência no continente americano? Podemos dizer que sim, isso é um fato que começa durante com as ideias do Iluminismo, na França, que mais tarde culminaram com a Revolução Francesa. 


O Iluminismo pregava vários pensamentos que iam contra a hegemonia que ainda dominava naquela época, a Igreja. A burguesia ainda pretendia ser plena no poder rompendo o “contrato” que havia feito com a nobreza europeia. Em meio a um ambiente hostil a estes pensamentos, o melhor lugar para disseminar conhecimento era a maçonaria com suas “reuniões secretas”.
Em todo o continente americano a burguesia local, já nascida e criada nessas colônias, se enxergava prejudicada com o pacto colonial e os altíssimos impostos que era taxada. Dos Estados Unidos à Argentina havia um total sentimento de nacionalismo sendo formado e o desejo burguês de libertação político-administrativa. Em 1776, os Estados Unidos deram o pontapé inicial: a primeira colônia americana a declarar sua emancipação da Inglaterra.
A maçonaria sempre foi muito forte na sociedade norte-americana. George Washington (foto abaixo) era maçom e foi o primeiro presidente daquele país. Junto a ele, todos os homens que assinaram a primeira constituição também frequentavam a maçonaria. Ao longo da história, vários presidentes e políticos influentes fizeram parte desta sociedade tida por secreta. A Casa Branca, sede do poder executivo deles, foi construída e reformada em moldes maçons.



Na América Latina não foi diferente. San Martín, libertador da Argentina e do Peru, O’Higgins, libertador do Chile, e Bolívar, libertador da Venezuela e Colômbia, frequentaram uma loja maçônica em Londres anos antes da agitação política que sacudiu a América espanhola criando novos estados nacionais.
E o Brasil, como fica nisso tudo? Bem, é um fato notório que Dom Pedro I era simpático à maçonaria por conta de seu amigo e tutor político, José Bonifácio (foto abaixo), que curiosamente também era membro da mesma loja maçônica londrina que os generais hispânicos. Talvez possam ter se conhecido, e podemos deduzir que vários planos foram traçados ali, principalmente entre os nossos “vizinhos”.





No livro “1822”, de Laurentino Gomes, há um capítulo especial e muito bem escrito, detalhado e pesquisado sobre esta questão. Não podemos apontar que a independência do continente americano tenha sido uma trama maçônica para controle mundial, mas ela ajudou muito por ser um ambiente propício para reuniões estratégicas longe dos olhos da metrópole e dos seus partidários.

Fonte:http://fatoefarsa.blogspot.com.br/2012/12/a-maconaria-influenciou-nos-movimentos.html