segunda-feira, 23 de junho de 2014

INTUIÇÃO E ESOTERISMO

Esoterismo” designa o ensinamento reservado, no interior de um grupo, para discípulos escolhidos. Onde constam duas espécies de doutrinas assim denominadas: uma exotérica, que pode ser comunicada aos estranhos, e a outra esotérica ou secreta, que era reservada aos membros da iluminadora fraternidade, isto é, revelada aos iniciados no mistério.
Os dois adjetivos “exotérikos” e “esotérikos” que pertencem ao vocabulário filosófico da Grécia antiga; designam, e ao mesmo tempo distinguem, os aspectos exteriores e interiores de um mesmo ensinamento, proposto de acordo com o grau de adiantamento dos aprendizes.
O conhecimento intuitivo é o um discernimento claro e imediato, é a visão das coisas no seu proceder divino, é um ver luminoso que não tem necessidade de julgamento ou passagens demonstrativas. É o perceber instantâneo de um objeto cuja realidade pode ser material ou espiritual. Talvez pudéssemos melhor dizer que é uma ligação entre duas essências.
Porém, este primoroso e íntimo saber apreendido pela intuição não é transmissível pela palavra, não se faz por meio de um mediador e, portanto, não pode ser ensinado por um professor. Isso, porém, não significa que esta faculdade não esteja à inteira disposição de todos nós.
Ésta faculdade não é uma privilégio de alguns poucos iluminados, mas é uma capacidade natural e comum a todas as pessoas. Todos somos gênios em potencial. É dessa encantadora faculdade de conhecer algo sem meditação e na sua plenitude que nasce em nós a comunicação do Bem, do Belo e do Amor a Deus. É a espécie de conhecimento mais precisa de que é capaz a fragilidade humana. A Intuição conhece o sentido da vida, pertence à Ciência Sagrada.
É por esta razão que os mestres nos ensinam que as premissas só podem ser conhecidas por si mesmas, sem intermediários, através da visão direta de nossa alma.
Desta mesma forma é que nos ocorre as premonições, que experimentamos a clarividência, que intuímos o amor, o belo, o bem e as verdades primeiras, inclusive as famosas descobertas das ciências, como o átomo, os antibióticos, os múltiplos universos…
Podemos, agora, entender melhor o quão difícil é para aqueles que pretendem comunicar conhecimentos sobre a fé, sobre uma visão ou sobre um êxtase experimentado por um artista, a noção da harmonia, um axioma cientifico, os mistérios acromáticos e enfim, sobre verdades transcendentes à razão.
Nas instituições de ensinamentos reservados aos seus discípulos, um conhecimento é dito secreto não é necessariamente porque foi alguém que proibiu sua divulgação, mas porque somente será aprendido pelo olho interno do aprendiz, e este pode ainda não ter atingido o nível necessário de percepção.
O máximo que se pode fazer relativamente aos conhecimentos obtidos através da Intuição é indicar ao aprendiz quais os métodos ou caminhos que o levariam a atingir um determinado conhecimento, fornecendo-lhe um quadro de orientações e não um conjunto de definições, visto que é um conhecimento íntimo, pessoal, pois a participação isolada , de quem aprende é indispensável.

Caminhos para a intuição

Temos de ter alguns princípios em mente, para continuarmos; Nas antigas escolas de mistérios era de conhecimento esotérico que “Tempo e espaço não existem”, “Todos nós somos uma única pessoa, somos como lâmpadas, que embora separadas recebem uma só Energia (Cósmica)”.
Como “Tempo e espaço não existem” pode-se dizer que o passado, o presente e o futuro estão acontecendo agora, pois “Todos nós somos uma única pessoa” então podemos dizer que para ter uma intuição basta o individuo estar harmonizado com esta “Energia (Cósmica)” que esta dentro de si, assim obterá quaisquer resposta às suas perguntas do passado ou do futuro.
Os ensinamentos esotéricos acima só poderiam ser revelados aos verdadeiros iniciados, para que não se houve discussão do tipo “como tempo não existe?”, “como espaço não existe?”, pois não se conseguia provar, mas tinham a intuição que as premissas eram verdadeiras.
E como entrar dentro de si? Basta o individuo ser um autêntico Maçom, Rosa-Cruz, Cristão, Judeu, Muçulmano, Budista ou seguir qualquer filosofia do bem.
É por isso que a Maçonaria, que não é uma religião, é considerada por alguns, como a mãe de todas as religiões. Pois ela aceita tudo de bom em todas as religiões, e é por isso que somos livres e de bons costumes.
Portanto para termos uma boa Intuição, temos de ter uma predisposição vinda da alma, em sermos bons, devendo cavar masmorras ao vício, ter uma vida equilibrada em todos os aspectos, tanto físico como mental.
Fazer alguns exercícios mentais ajuda a aumentar e melhorar a intuição, por exemplo, procure em sua meditação matinal intuir sobre o seu dia, e na meditação noturna verifique quais das intuições deram certo no decorrer do dia, fazendo este exercício você aprenderá a entender quando a intuição é verdadeira ou não.

CONSIDERAÇÕES

Pode alguém ter uma intuição no meio do barulho?
Pode alguém ter uma intuição com o físico doente?
Pode alguém ter uma intuição com a mente perturbada?
Resposta:
- Até pode ter uma intuição, mas é muito mais difícil.

Para finalizar, é pela Intuição que chegamos à “Deus” e tudo aquilo que não conseguimos ver, entender ou até mesmo acreditar.
Fonte: Revista Universo Maçônico

COMO VAI SUA VIAGEM DE TREM?

Você já tentou imaginar que a vida pode ser comparada a uma viagem de trem? É isso mesmo, se você parar para pensar, poderá ver como as duas são parecidas.


Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que estão nesta viagem conosco para sempre, nossos pais. Infelizmente isso não é verdade, pois em alguma estação, eles descerão e nos deixarão órfãos de carinho, amizade e companhia insubstituível. Por outro lado, isso não impede que durante a viagem pessoas interessantes e que virão a ser especiais para nós, embarquem.
Aí chegam nossos amigos e amores maravilhosos. Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio; outras encontrarão nessa viagem somente tristezas; ainda outras circularão pelo trem pronto a ajudar quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas, outros passam por ele de uma forma que quando desocupam seus assentos ninguém percebe.

E a viagem prossegue cheia de embarques e desembarques, acidentes ou surpresas agradáveis em alguns embarques e grades tristezas em outros, mais cheias de sonhos, fantasias, esperas e despedidas. Por isso, faça a sua viagem da melhor maneira possível, tentando relacionar-se com todos os passageiros, procurando neles suas qualidades e deixando também o que há de bom em você. Afinal, jamais saberemos em qual parada desceremos e muito menos onde descerão nossos amigos e companheiros de viagem.

sábado, 21 de junho de 2014

OS EGÍPCIOS, A RELIGIOSIDADE E A VIDA PÓS-MORTE



A religião no Egito Antigo sempre teve muita importância na vida do povo e daqueles que tinham uma ligação bastante direta com esse tema. Seguia a característica da maioria das civilizações da época: religião politeísta, com deuses antropomórficos (forma humana), zoomórficos (forma animal) e antopozooomórficos (forma humana e animal na mesma divindade). O povo hebreu foi um dos poucos, se não o único, a ser monoteísta e os gregos um dos poucos antropomórficos. Entretanto, durante um período específico de sua história, a Terra de Kemi foi monoteísta. Durante o reinado de Amenófis IV na Décima Oitava Dinastia, que inicialmente foi politeísta, houve uma grande reforma religiosa: os antigos deuses foram banidos, a adoração a Aton foi instituída e uma nova capital foi construída do zero (Amarna).
No Egito existiam muitos templos, dos quais hoje, existem ruínas ou exemplares em melhor estado de conservação. Os mais conhecidos do grande público são os de Philae, KomOmbo, Luxor e Karnak. Muitos eram os locais de adoração aos incontáveis deuses existentes: Isis, Osíris e Hórus (formando a conhecida tríade egípcia), Set, Toth, Sekmet, Bastet, Maat, Ptah, Amon, Rá, etc. Cada cidade tinha a característica de ter seu deus protetor, mas cada cidadão adorava a divindade com a qual tivesse mais afinidade. Por exemplo: Uma cidade que tivesse Amon como deus protetor, poderia ter um habitante, sem problema algum, com Bastet como sua deusa favorita, por assim dizer. Malgrado, a freqüência aos templos não era de amplo acesso a população: certos espaços eram de acesso exclusivo aos sacerdotes e outro apenas ao faraó.
A mitologia egípcia procurava explicar, assim como em outros locais, os fenômenos que eram desconhecidos aos homens da época, por isso a incrível quantidade de deuses: o deus da Lua, do Sol, deusa da guerra, deus da agricultura, do céu, etc. Um povo bastante ligado com os fenômenos da alma e da vida pós-morte criaram muitos rituais para conservação do corpo, tais como a mumificação, um processo elaborado que, após 70 dias fazia o corpo ficar com uma aparência de ''vivo para sempre''. Alguns órgãos eram retirados e colocados nos vasos canopos (ou canoupus, dependendo da fonte), mas o coração permanecia no reservado lugar, uma vez que era visto como centro de funcionamento do corpo e que mais tarde seria pesado na balança no julgamento de Osíris. Um escaravelho seria colocado em seu lugar caso algum dano ocorresse ao órgão.Mas ao contrário do conhecimento geral, nem só os faraós eram mumificados: existiam três tipos de mumificação, sendo o primeiro o mais refinado e o terceiro o mais simples, reservado a população mais pobre. Todos desejavam conservar seus corpos para que as almas pudessem ter para onde voltar.
Equipe Egiptologia Brasil #EBLR


(contribuição Ir.’. Lúcio Machado)

Augusta e Respeitável Grande Benemérita e Mui Excelsa Sesquicentenária Loja Simbólica União Constante

Uma pequena parte da história da mais antiga Loja Maçônica do RS.

A Augusta e Respeitável Grande Benemérita e Mui Excelsa Sesquicentenária Loja Simbólica União Constante é a mais antiga loja maçônica do Estado e uma das mais importantes e tradicionais do Rio Grande do Sul, fundada em 13 de junho de 1840 através de carta constitutiva levada por Bento Gonçalves.

O magnífico prédio em estilo gótico, guarda verdadeiras relíquias, como estátuas em mármore, vindas de Portugal, espelhos venezianos, consoles em mármore, diversos bustos de filósofos e pensadores maçônicos, mobiliário antigo, bem como, outros pertences referentes a maçonaria, destacando-se o estandarte da União Constante, bordado em Ouro, além de inúmeros objetos de valor artístico e histórico, como uma Bíblia de 1848, estátuas do casal Garibaldi e uma tela retratando o líder farrapo Bento Gonçalves.

Conta a história que, nas dependências desta Loja foi assinado o Tratado de Paz entre o General Bento Gonçalves e representantes do Império, pondo fim a Revolução Farroupilha, em 1845.

FATOS HISTÓRICOS

A Loja União Constante participou ativamente da defesa da liberdade, comprando a liberdade de escravos conforme demonstra o excerto da publicação: CATÁLOGO SELETIVO DE CARTAS DE LIBERDADE, volume 2 - página 719 do Acervo dos Tabelionatos de municípios do interior do Rio Grande do Sul:

" Maria Luisa; Marcolina (sua mãe, escrava do mesmo senhor); pardinha; Sr. João Mendes de Santa Bárbara; dt. conc. 27-12-72; dt. reg. 08-01-73; de Jaguarão (Livro 25, p. 122v). Desc.: A carta foi concedida mediante o pagamento de 700$, sendo "600$ obtidos pela mesma pardinha, por esmolas pecúlio ou uma subscrição e 100$ que se compromete a dar a Loja do Rio Grande União Constante segundo lhe comunica o senhor Joaquim da Fonseca Moreira". O senhor pediu a seu sobrinho, Manoel Tomas de Oliveira, que a fizesse."

Alguns fatos curiosos, dignos de registro:

- A Bíblia utilizada na Loja é de uma edição de 1848, ofertada à Loja pelo escritor francês Victor Hugo, também maçom.

- O herói farroupilha Giuseppe Garibaldi, de nacionalidade italiana, foi iniciado em 1836 na Loja Asylo da Virtude, antecessora da União Constante.

- Em 1847 o líder farrapo, Irmão Bento Gonçalves da Silva, foi o portador da Carta Constitutiva da Loja União Constante.

- Nos idos de 1873 veio a falecer em Rio Grande, em decorrência de grave enfermidade, um jovem tripulante de um navio alemão, cujo nome era Friedrich Christian Koch. Da Alemanha chegou à Loja um pedido da família para que fosse dado um repouso cristão ao marinheiro falecido. Atendendo à solicitação, a Loja União Constante mandou construir um túmulo digno no então Cemitério Protestante, onde ainda repousam os restos mortais do estrangeiro. Desde então o túmulo tem sido mantido e conservado com zelo por todas as administrações da Loja.

E possui um belíssimo templo (mas como já apontado por alguns, com algumas coisas erradas segundo o manual).

MAÇONS QUE MUDARAM A MAÇONARIA: ALBERT MACKEY

Nascido na cidade de Charleston, no estado americano da Carolina do Sul, Albert Mackey graduou-se com honras na faculdade de medicina daquela cidade em 1834. Praticou sua profissão por vinte anos, após isso se dedicou quase que completamente sua vida à obra maçônica.
Participou como membro ativo de muitas lojas, inclusive a legendária “Solomon's Lodge”, fundada em 1734, que é, ainda hoje, a mais famosa e mais antiga Loja operando continuamente na América do Norte.
As Potências Maçônicas em todo o continente americano, via de regra, adotam a classificação de 25 Landmarks compilada por Albert Gallatin Mackey. Deve-se a isto a frequência com que o Mackey é mencionado também entre nós.
Albert Gallatin Mackey passou ao oriente eterno em Fortress Monroe, Virgínia, em 20 de junho de 1881, aos 74 anos. Foi enterrado em Washington em 26 de junho, tendo recebido as mais altas honras por parte de diversos Ritos e Ordens.
Contribuição Ir.'. Zanini

domingo, 1 de junho de 2014

HORÓSCOPO EGÍPCIO

O Horóscopo Egípcio.
O sábio Imhotep inventou o calendário egípcio, no ano 2769 antes de Cristo, que era parecido com o que usamos hoje. O ano egípcio iniciava quando a estrela Sírius surgia no horizonte de Mênfis, a cidade dos primeiros faraós, e que no nosso calendário corresponde ao dia 16 de julho.

A partir do calendário de Imhotep, os astrólogos egípcios criaram um Zodíaco divido em 12 signos, correspondentes aos doze meses do ano. Cada signo é representado por um deus; cada divindade regendo durante um tempo e vibrando suas características próprias sobre as pessoas nascidas sob um determinado signo.