Os seres humanos realmente têm um sexto
sentido ... que nos permite detectar campos magnéticos, mas não estamos cientes
disso.
Por muito tempo este sentido é
conhecido como ESP, “Sense Spider”, ou a
capacidade de ver as coisas antes que elas aconteçam, mas agora os cientistas
demonstraram que os seres humanos realmente têm um sexto sentido - que lhes
permite detectar campos magnéticos. Testes mostraram que a humanidade pode ter
o mesmo senso inato do campo magnético da Terra, que tem sido provada sua
existência em animais.
Colocando uma proteína extraída da
retina humana, em moscas de fruta, os pesquisadores notaram que o inseto
modifica sua trajetória de vôo, como se seus olhos houvessem sido alterados.
Isto sugere que o "sexto sentido" existe em seres humanos, mas nós
não sabemos disso.
Animais usam esta “visão”, para navegar
longas distâncias, durante a migração ou, no caso de aves, para "ver"
para onde estão indo.
O Neurobiólogo, Steven Reppert, da
Universidade de Massachusetts Medical School, disse ao LiveScience: “Isto
coloca a questão: Talvez devêssemos repensar sobre esse sexto sentido? Talvez
esta proteína do sexto sentido também cumpre uma função importante para a
detecção de campos magnéticos em humanos”. "Ela pode ajudar os animais a
perceberem como os objetos estão no tempo e no espaço, de uma forma que não
havia pensado nisso antes."
Os testes complexos, envolvidos para
examinar o processo pelo qual a luz passa através dos olhos de um pássaro, que
tem intrigado a comunidade científica há mais de 30 anos.
No final de 1970, o físico Klaus
Schulten, concluiu que as aves navegam por dependências geomagnéticas e
sensíveis reações bioquímicas em seus olhos. Testes mostraram que as células
especiais no olho, realizam esta função usando a proteína críptocromo.
A equipe do professor Reppert está
usado moscas de frutas silvestres e substituído sua versão do críptocromo, com
o equivalente humano, em seguida, colocando-as em um labirinto com cada asa
envolta em uma bobina de metal. Eles, então, enviam uma corrente através delas,
para que a bobina que magnetizada, imita o campo eletromagnético da Terra.
As moscas responderam exatamente da
mesma maneira como se elas tivessem seu próprio críptocromo, evitando os campos
magnéticos ou movendo-se em direção a eles, como se os pesquisadores houvessem
colocado açúcar nas proximidades.
Um estudo anterior da Universidade de
Oxford descobriu, que as aves podem ser capazes de "ver" o campo
eletromagnético da Terra durante seus vôos. Os testes
mostraram que as reações diferentes, são produzidas nos olhos de todas as aves,
dependendo da forma que gira o campo eletromagnético da Terra.
Estas reações podem criar uma imagem do
campo em diferentes tons de claro e escuro em todo o olho do pássaro.
O novo estudo foi publicado na revista Nature Communications.
Fonte: Daily
Mail – UK
Tradução e adaptação de texto: Gério Ganimedes