quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A ESCADA DE JACÓ

 Contribuição Ir:. Zanini

A FÉ, A ESPERANÇA E A CARIDADE
 
A Escada de Jacó, existente nos templos maçônicos, representa o sonho que Jacó teve, onde via anjos subindo aos céus e descendo a terra. A escada representa a involução e evolução.
A Involução significa a descida do espírito cósmico e divino por sucessivas etapas, até tornar-se parte do corpo físico, a matéria propriamente dita, com as suas imperfeições, impurezas, com seus defeitos, sua ausência de luz, em estado imperfeito e que deverá buscar o aperfeiçoamento pelo seu próprio suor, ninguém pode se aperfeiçoar por nós.
A Evolução significa a subida do espírito, após passar pelo aperfeiçoamento em todo momento de sua vida, procurando extinguir os seus defeitos, adquirir mais luz e buscando atingir novamente as regiões paradisíacas.
Este é o simbolismo da descida e subida de anjos que Jacó teve em seus sonhos.
A Escada de Jacó apresenta em sua estrutura, três símbolos: A Cruz, a Âncora e a Taça.
A Cruz representa a Fé. Cada um deve levar a sua Cruz em sua subida em busca de perfeição. A parte vertical da Cruz simboliza a ascensão espiritual que devemos sempre almejar, a parte horizontal é o símbolo dos obstáculos que todos enfrentamos em nossa jornada, eles são difíceis de superá-los, parecem intransponíveis em algumas ocasiões, causam muitas vezes desânimo, e muitos desistem no meio do caminho. A Cruz simboliza a união de quatro esquadros com seus ângulos retos. O Nível é simbolizado por sua barra transversal, e o Prumo por sua barra vertical.
A Âncora representa a Esperança. Quando passamos por momentos difíceis e aflitivos, quando nada parece dar certo, quando enfrentamos mares turbulentos em nossas vidas, devemos lançar a Âncora para ficarmos fixos e não sermos arrastados pelas más correntes. Possuindo Fé, teremos Esperança de dias melhores.
A Taça representa a Caridade. Das três virtudes teologais (Fé, Esperança e Caridade), sem dúvida, como diz o Apóstolo, a maior delas é a Caridade. Em nossa busca de aperfeiçoamento, temos o dever de praticar a Caridade; no auxílio daqueles que tropeçam e caem pelo caminho, dando-lhes a mão que servirá de apóio para que se levantem, assim como certamente muitos já o fizeram conosco. A Caridade consiste em socorrer os débeis, os desvalidos, aqueles que não estão conseguindo carregar a sua Cruz. Até Cristo, não suportou o peso de sua Cruz e caiu na sua caminhada e necessitou de ajuda para carregá-la; aquele foi o momento em que alguém praticou a Caridade. Em nosso dia a dia, nos tormentos das paixões, as ocasiões se apresentam para a prática da Caridade a todo o momento.  Muitos fecham os olhos para não verem a quem devem ajudar, esquecem que mais para frente poderão precisar de auxílio. Poucos sabem o que seja a mensagem contida no livro da lei: Que “Uma mão não saiba o que a outra faz”. Os imprescindíveis para a humanidade são aqueles que praticam a verdadeira Caridade, não precisam divulgar o bem que fazem, estes sabem vencer suas paixões, submetem suas vontades e fazem novos progressos, estreitando os laços de Fraternidade que a todos devem unir como verdadeiros irmãos.
A subida dos degraus da Escada de Jacó é penosa e lenta, os degraus estão em níveis e espaços variados, mas, o importante é que eles estejam unidos por duas hastes laterais bem fortes, que possam lhes dar sustentação, a escada, por sua formação é um símbolo de união.
Na maçonaria, assim como, na vida, nos encontramos em planos diferenciados de evolução, somos muitos em várias potências e obediências, mas não formamos um só corpo, não formamos uma escada, não formamos uma unidade.
Os caminhos para o aperfeiçoamento são vários, são constituídos por vários acessos: Instituições filosóficas, instituições filantrópicas, religiões, escolas, etc. Temos que ter consciência que não existe o certo e o errado, existem caminhos mais curtos e mais longos, não existe o “regular” e o “irregular”, todos levam a apenas um objetivo final – O Aperfeiçoamento.
Somente quando pudermos entender isso, e pudermos viver em paz, harmonia e união,  poderemos nos considerar como uma unidade, estaremos assim, cavando masmorras aos vícios e levantando templos às virtudes, só então, tudo estará Justo e Perfeito.

 
Extraído do site: http://www.pedroneves.recantodasletras.com.br

SER MAÇON !

Contribuição do Ir:. Zanini
 

Ser Maçom
Ser maçom é ser homem sem defeito
É ser fiel as cores da bandeira
Ser maçom é ter sempre sob o peito
Á pátria amada, nobre e sobranceira!
Ser maçom é ser reto e ser leal
Ser exemplo perante a sociedade
Ser maçom é ser exemplo de seu lar
Ser bom e praticar a caridade
Ser maçom é estar sempre de pé
Ser alerta alento aos perversos
Ser maçom é ter crença e ter fé
No Grande Arquiteto do Universo
Ser maçom é ser comunicativo,
É encarar a vida com alegria
Ser maçom é ser nobre, ser altivo;
Bom esposo e bom chefe de família
Ser maçom é ser pródigo nos conselhos
É ser grande vivendo na humildade
Ser maçom é viver sendo um espelho
Que reflete virtudes e bondade!
Ser maçom é sentir a dor alheia,
Da árvore da vida ser um galho
Ser maçom é viver como colméia,
Unida no amor e no trabalho!
Ser maçom é ser estudioso,
Nos misteres da loja ser profundo,
Ser maçom é ser calmo, ser bondoso;
E ser de fato um cidadão do mundo!


20 DE AGOSTO, DIA DO MAÇOM BRASILEIRO
 
Por vezes perguntamos. O que tem levado tantos homens, no mundo inteiro, a abraçar esta Instituição, seguir e difundir seus princípios?
Acreditamos que o motivo fundamental é porque confiamos nos principios sobre os quais ela foi construída: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Crer nos ideais de buscar a perfeição e praticar a beneficência. Aperfeiçoar-se e servir.
Há a lição da irmandade. O sagrado sentimento de união entre os Irmãos, que nos traz a cada sessão e nos faz permanecer num fraterno e imorredouro abraço.
Homens de bons propósitos, perseguindo, incansavelmente, a perfeição. Homens preocupados em ser, em transcender, num preito à espiritualidade e a crença no que é bom e justo. Pregam o dever e o trabalho. Dedicam especial atenção à manutenção da família, ao bem estar da sociedade, à defesa da Pátria e o culto ao Grande Arquiteto do Universo.
Temos perfeita consciência de nosso papel social e da importante parcela de responsabilidade na missão de transformar o mundo, modificando, aprimorando as coisas que nos cercam.
 
 
Porque o dia 20 de agosto é considerado o Dia do Maçom no Brasil?

“Em setembro de 1918, o Irmão Antenor de Campos Moura, então Venerável da Loja “Fraternidade de Santos”, propunha ao Grande Oriente do Brasil a instituição do “Dia do Maçom”, que seria comemorado não só como um dia de festa, mas também como um dia de beneficência e de caridade.
Na data fixada, as Lojas de todo o Brasil deveriam realizar uma sessão que fosse Econômica, ou Magna de Iniciação, ou branca; não deveria ser exigido que se cumprisse um programa arcaico e muitas vezes despido de interesse.
Cada Loja que fizesse uma reunião como bem entendesse. Qualquer data poderia ser para o “Dia do Maçom”; a data poderia ser aquela em que esse projeto fosse aprovado.”
Posteriormente foi fixada a data de 20 de agosto, sendo aceita e comemorada por todos.
A explicação para a determinação do dia 20 de agosto baseou-se na histórica Sessão conjunta das Lojas “Comércio e Artes” e “União e Tranqüilidade”, no Rio de Janeiro, onde o Ir∴ Gonçalves Ledo pronunciara um discurso inflamado, fazendo sentir a necessidade de proclamar-se a Independência do Brasil, cuja proposição foi aprovada pelos presentes e registrada em ata no 20º dia do 6º mês maçônico do Ano da Verdadeira Luz de 5822, interpretado como se fosse o dia 20 de agosto.
Na realidade, autores referem um erro histórico, dada a utilização equivocada do calendário gregoriano, ao invés do calendário equinocial, utilizado para o registro da sessão, onde o ano se inicia no dia 21 de março, que leva a reunião para o dia 09 de setembro.

O que isso tem haver com a nossa Independência em 7 de setembro?
O 20 DE AGOSTO, DIA DO MAÇOM, foi escolhido, porque nessa data, que realmente a nação se tornou independente, por força e decisão da maçonaria.
E é uma efeméride nacional consagrada e, como tal, deve ser comemorada com toda pompa, pois a Maçonaria em muito contribuiu para a efetiva emancipação político-social do Brasil e os Maçons de um modo geral devem reverenciar seus membros responsáveis pelas idéias e as efetivas ações, mas sempre sabedores da verdade histórica.
- Esta data consta do art.179 da Constituição do Grande Oriente do Brasil e do art. 275 do Regulamento, ordenando a comemoração da data no dia 20 de agosto.
Desde 1923, encontra-se na BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO, a Certidão das Atas do Grande Oriente do Brasil, de 1822, com o título DOCUMENTOS PARA A HISTÓRIA DA INDEPENDÊNCIA, VOLUME I, LISBOA – RIO DE JANEIRO, 1923 – A MAÇONARIA E A INDEPENDÊNCIA.
Neste documento, grafa quando se refere à “Ata da Sessão de 20 do 6º mês Ano 1822”, a data correspondente no calendário Gregoriano como “(9 de setembro)”.

Em 20 de agosto de 1822, foi convocada uma reunião extraordinária do Grande Oriente do Brasil por Joaquim Gonçalves Ledo , em face da ausência de José Bonifácio, Grão-Mestre que se encontrava viajando. Gonçalves Ledo seu substituto hierárquico na maçonaria brasileira, profere um eloqüente discurso, na ARLS Arte e Comércio em 20 de Agosto, onde era 1º Grande Vigilante. Expondo aos maçons presentes à necessidade de ser imediatamente proclamada a Independência do Brasil.
Por causa do discurso proferido, a proposta foi votada e aprovada por todos os presentes.
A cópia da ata dessa reunião foi encaminhada inmediatamente a D. Pedro I que se encontrava também viajando e, recebeu tal decisão às margens do riacho do Ipiranga em 7 de setembro, ocasião que o Imperador proclamou a Independência do Brasil por encontrar respaldo e mesmo determinação da maçonaria brasileira.
De qualquer maneira, vamos comemorar.
 
Foi também instituído, em 1994, nos Estados Unidos, o DIA INTERNACIONAL DO MAÇOM, comemorado em 22 de fevereiro, data de nascimento de GEORGE WASHINGTON, o artífice principal da independência daquele país.

 

A influência da Maçonaria no Rio Grande do Sul

Contribuição do Ir:. Lúcio Machado.



            O Brasão da Bandeira do Rio Grande do Sul teve forte influência maçônica.
            Ele foi desenhado originalmente pelo padre Hidelbrando e desenhado em arte final pelo Major Bernardo Pires, que era Maçom e fez toda uma alegoria maçônica ao executar a obra. Os dois foram ilustres farroupilhas.
 
           O lema da bandeira do Rio Grande do Sul é Liberdade, Igualdade, Humanidade. Tanto o lema quanto os símbolos tem origem maçônica, já que os grandes líderes militares e políticos faziam parte da Maçonaria. Na cidade de Gramado existem ruas e travessas com os nomes de uma administração de Loja Maçônica: - Travessa do Orador - Travessa do Hospitaleiro -Travessa do Secretário - Travessa do Arquiteto - Travessa do Chanceler - Tavessa do Escocês.
          Todas são transversais da Rua Acácia Negra, que termina na Praça Cônego das Mercês.
          No mesmo bairro, existem ainda, do lado direito da Avenida Coronel Diniz, a Rua do Vigilante, que se cruza com a Rua do Venerável.  E ainda no Bairro Floresta, a Rua Coluna do Norte e a Travessa Hiram.




O Mistério do Número 3 na História de Jesus

Contribuição: Ir:. Lúcio Machado.

                 
             Para a numerologia o número TRÊS é mágico e misterioso, e quando falamos de sua relação com a vida de Jesus, percebemos que o TRÊS teve uma participação, digamos um tanto curiosa, para não dizer misteriosa.
           Mas antes de tudo devemos entender como a numerologia trata os números para em sua análise:
          Tradicionalmente são analisados como signos-sinais os números: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Os demais números devem ser simplificados até obtermos um único algarismo;

          Veja os exemplos:
          nº 52 = 5+2, portanto temos aqui 7 (sete)

          nº 23 = 2+3 , número para analise é 5 (cinco)
          nº 55 = 5+5 que é = 10, e 10 = 1+0 = 1 (um)

          nº 2356 = 2+3+5+6 =16 = 1+6 = 7 (sete)

         Praticamente, todos os números podem ser simplificados, com exceção dos números 11, 22, 33, que são considerados especiais ou sagrados, portanto não devem ser simplificados.
         Entendido como a numerologia trata os números, voltamos a enigmática história de Jesus contada pelo número TRÊS.

        TRÊS foram os Reis Magos que levaram presentes quando Jesus era um recém-nascido.
         Jesus tinha 12 anos (1+2=TRÊS) quando debateu com os mestres do Templo, demonstrando pela primeira vez sua sabedoria e sua predestinação. Passou 18 anos se preparando para sua missão, dos 12 anos (1+2=TRÊS) até os 30 anos (3+0 = TRÊS) Foi batizado e começou a pregar com 30 anos, (3+0 = TRÊS), Teve 12 discípulos (1+2= TRÊS) e foi traído pelo apóstolo Judas Iscariotes por 30 moedas (3+0=TRÊS) . Revelou que Pedro o negaria TRÊS vezes. Jesus foi crucificado entre dois bandidos, eram TRÊS no Calvário, TRÊS cruzes. Foi pregado na Cruz na TERCEIRA hora, morreu com 33 anos (TRÊS, TRÊS). TRÊS mulheres foram cuidar de seu corpo; Maria Madalena, Salomé e Maria mãe de Thiago (a outra Maria) , ressuscitou no TERCEIRO dia ...

        Entre outras menções do número TRÊS em sua história, o que torna isto mais interessante para numerologia é o significado do número TRÊS, que está relacionado diretamente a TRINDADE, a concepção do próprio Deus cristão; ação Divida de Jesus, Deus Pais, e o Espírito Santo.
       As TRÊS mulheres que cuidaram do corpo de Jesus, com óleos e perfumes; Maria Madalena, Salomé, e Maria mãe de Tiago (a outra Maria)

           A relação da história de Jesus com o número TRÊS no Tarô:
          No Tarot o TRÊS é representado por uma "Imperatriz". Em certas cartas como em Wirth , há um misto de anjo e rainha, com uma lua crescente. Nas cartas de Pitois, estas características insinuam para muitos tarólogos uma associação com a Rainha dos Anjos, Maria, mãe de Jesus. A forte relação da carta TRÊS com a Maria, pode ser melhor percebida no baralho de RoPhis.

          A carta TRÊS de Wirth, representa Maria mãe de Jesus, a Rainha dos Anjos
          A carta 12 (1+2= TRÊS ) pode representar Jesus, assim como Judas Iscariotes com suas 30 moedas (3+0=TRÊS)

          Em seguida temos a carta do "Enforcado", a Carta do sacrifício, número 12 = 1+2 = TRÊS, Tão associada a Jesus Cristo, por muitos pesquisadores. Outros tarólogos acreditam que a carta do enforcado representa a morte de Judas Iscariotes, juntamente com as 30 moedas (3+0=TRÊS)
          Temos também a Carta 21, "O Mundo" (2+1=TRÊS), que é uma representação mais fiel de Maria mãe de Jesus. tanto assim que nas Cartas de Mônica Buonfiglio, o Mundo é representante com a própria imagem de Nossa Senhora, cercada por anjos, sobre o planeta Terra a uma lua crescente. Não se pode negar a importância de Maria na Vida de Jesus.

         Nossa Senhora, Lâmina 21 (2+1= TRÊS) , O Mundo no baralho de Mônica Buonfiglio
        Para muitos pode até ser uma coincidência, mas para numerólogos, tarólogos o número três está intimamente ligado com a vida de Jesus.

“Os seres humanos que se apegam demasiado aos valores materiais são obrigados a reencarnar incessantemente, até compreenderem que ser é mais importante do que ter.”
Buda (563 a.C - 483 a.C)