segunda-feira, 30 de julho de 2012

Não Procures...

(Contribuição:. Ir:. P. Tusi)

"Não procures a verdade fora de ti, ela está em ti, em teu ser.
 Não procures o conhecimento fora de ti, ele te aguarda em tua fé interior.
 Não procures a paz fora de ti, ela está instalada em teu coração.
 Não procures a felicidade fora de ti, ela habita em ti desde a eternidade"

Mestre Khane

A Magia dos Números

(Contribuição: Ir:. Lúcio Machado)

Antes mesmo do surgimento dos números, os povos se utilizavam de símbolos como ferramentas auxiliares em processos envolvendo contagem. Os vários povos que constituíram civilizações no decorrer da história, buscavam desenvolver técnicas matemáticas capazes de solucionar problemas cotidianos. Entre os povos podemos citar: maias, incas, astecas, sumérios, egípcios, gregos, chineses, romanos, povos da região mesopotâmica, entre outros.
Dentre os estudos surgiram sistemas de numeração, técnicas de contagem, símbolos numéricos, calendários baseados no sistema solar, objetos de contagem como o ábaco, posicionamento numérico e diversas outras descobertas. Os cálculos matemáticos e os mistérios da natureza sempre fascinaram o homem, que buscou e ainda busca nos números, desvendar determinadas situações. O surgimento do sistema de numeração indo-arábico facilitou o crescimento da Matemática e de outras ciências, pois a base decimal facilitava os cálculos numéricos objetivando respostas a algumas situações consideradas incógnitas.
Nos séculos seguintes, a introdução do sistema de base decimal na Europa pelos árabes e os grandes gênios da Matemática despertaram suas habilidades intelectuais para o desenvolvimento de novas técnicas. O surgimento de importantes relações caracterizadas por números constantes como o π (pi) e o Ф (número de ouro) constituíram importantes passos para a ciência dos números. Os mistérios da natureza começavam a ser desvendados e explicados com a ajuda dos mesmos.
Os números constituem o alicerce da Matemática, pois sem estes, ela não teria evoluído como evoluiu. Até hoje, os números intrigam as pessoas ligadas à área de exatas através de situações que conduzem a resultados fascinantes. A criatividade e a habilidade em manobrar os números, levam a um mundo cheio de mistérios e segredos. Observe as seguintes situações:

1 x 8 + 1 = 9
12 x 8 + 2 = 98
123 x 8 + 3 = 987
1234 x 8 + 4 = 9876
12345 x 8 + 5 = 987 65
123456 x 8 + 6 = 987654
1234567 x 8 + 7 = 9876543
12345678 x 8 + 8 = 98765432
123456789 x 8 + 9 = 987654321


1 x 9 + 2 = 11
12 x 9 + 3 = 111
123 x 9 + 4 = 1111
1234 x 9 + 5 = 11111
12345 x 9 + 6 = 111111
123456 x 9 + 7 = 1111111
1234567 x 9 + 8 = 11111111
12345678 x 9 + 9 = 111111111
123456789 x 9 +10= 1111111111

9 x 9 + 7 = 88
98 x 9 + 6 = 888
987 x 9 + 5 = 8888
9876 x 9 + 4 = 88888
98765 x 9 + 3 = 888888
987654 x 9 + 2 = 8888888
9876543 x 9 + 1 = 88888888
98765432 x 9 + 0 = 888888888

1 x 1 = 1
11 x 11 = 121
111 x 111 = 12321
1111 x 1111 = 1234321
11111 x 11111 = 123454321
111111 x 111111 = 12345654321
1111111 x 1111111 = 1234567654321
11111111 x 11111111 = 123456787654321
111111111 x 111111111 = 12345678987654321

A disposição dos números envolvendo as operações da adição e da multiplicação resultaram em sequências numéricas com certo grau de curiosidade, e como diria Pitágoras, um célebre matemático grego: “Os números governam o mundo.”

Por Marcos Noé
Graduado em Matemática.
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Santo Agostinho

(Contribuição: Ir:. Rogério)

Aurélio Agostinho, o Santo Agostinho de Hipona foi um importante bispo cristão e teólogo. Nasceu na região norte da África em 354 e morreu em 430. Era filho de mãe que seguia o cristianismo, porém seu pai era pagão. Logo, em sua formação, teve importante influência do maniqueísmo (sistema religioso que une elementos cristãos e pagãos).

Biografia de Santo Agostinho

Santo Agostinho ensinou retórica nas cidades italianas de Roma e Milão. Nesta última cidade teve contato com o neoplatonismo cristão.
Viveu num monastério por um tempo. Em 395, passou a ser bispo, atuando em Hipona (cidade do norte do continente africano). Escreveu diversos sermões importantes. Em “A Cidade de Deus”, Santo Agostinho combate às heresias e a paganismo. Na obra “Confissões” fez uma descrição de sua vida antes da conversão ao cristianismo.
Santo Agostinho analisava a vida levando em consideração a psicologia e o conhecimento da natureza. Porém, o conhecimento e as idéias eram de origem divina.
Para o bispo, nada era mais importante do que a fé em Jesus e em Deus. A Bíblia, por exemplo, deveria ser analisada, levando-se em conta os conhecimentos naturais de cada época. Defendia também a predestinação, conceito teológico que afirma que a vida de todas as pessoas é traçada anteriormente por Deus.
As obras de Santo Agostinho influenciaram muito o pensamento teológico da Igreja Católica na Idade Média.
Morreu em 28 de agosto (dia suposto) de 420, durante um ataque dos vândalos (povo bárbaro germânico) ao norte da África.

Frases e Pensamentos de Santo Agostinho:

- "Se dois amigos pedirem para você julgar uma disputa, não aceite, pois você irá perder um amigo. Porém, se dois estranhos pedirem a mesma coisa, aceite, pois você irá ganhar um amigo."
 - "Milagres não são contrários à natureza, mas apenas contrários ao que entendemos sobre a natureza." 
 - "Certamente estamos na mesma categoria das bestas; toda ação da vida animal diz respeito a buscar o prazer e evitar a dor." 
- "Se você acredita no que lhe agrada nos evangelhos e rejeita o que não gosta, não é nos evangelhos que você crê, mas em você." 
 - "Ter fé é acreditar nas coisas que você não vê; a recompensa por essa fé é ver aquilo em que você acredita." 
 - "A pessoa que tem caridade no coração tem sempre qualquer coisa para dar." 
 - "A confissão das más ações é o passo inicial para a prática de boas ações."
 - "A verdadeira medida do amor é não ter medida."
 - "Orgulho não é grandeza, mas inchaço. E o que está inchado parece grande, mas não é sadio." 
- "Nem o futuro nem o presente existem. Nem se pode dizer que o tempos são três:passado, presente e futuro. Talvez fosse melhor dizer que os tempos são:o presente do passado;o presente do presente;o presente do futuro. Estes estão na alma;não os vejo alhures.O presente do passado é a memória,o presente do presente é a percepção,o presente do futuro é a expectativa."

Santo Agostinho

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O Maçom e o Alfaiate

(Contribuição: Ir:. Zanini)

Um homem recebeu a notícia de que seria iniciado Maçom.
Ficou tão eufórico que quase não se conteve. Serei um grande homem agora - disse a um amigo - e preciso de roupas novas, imediatamente. Serão roupas que façam jus à minha nova posição na         sociedade e em minha vida.
- Conheço um alfaiate perfeito para você - replicou o amigo - é um velho sábio que sabe dar a cada cliente o corte perfeito. Vou lhe dar o endereço.

E o novo futuro Maçom foi ao alfaiate, que cuidadosamente tirou suas medidas.
Depois de guardar a fita métrica, o sábio alfaiate disse: há mais uma informação que preciso saber. Há quanto tempo o senhor é Maçom ?
- Ora, o que isso tem a ver com a medida do meu balandrau?
- perguntou o cliente surpreso.
 - Não posso fazê-lo sem obter esta informação, senhor. É que um Maçom recém iniciado fica tão deslumbrado que mantém a cabeça altiva, ergue o nariz e estufa o peito. Assim sendo, tenho que fazer a parte da frente maior que a de trás. Anos mais tarde, quando está ocupado com o seu trabalho e os transtornos advindos da experiência o tornam sensato, olha adiante para ver o que vem em sua direção e o que precisa ser feito a seguir, aí então eu costuro o balandrau de modo que a parte da frente e a de trás tenham o mesmo comprimento.

E mais tarde, depois que está curvado pelos anos de trabalho cansativo e pela humildade adquirida através de uma vida de esforços, então faço o balandrau de modo que as costas fiquem mais longas que a frente. Portanto, tenho que saber há quanto tempo o senhor foi iniciado para que a roupa lhe assente apropriadamente.

 O novo futuro Maçom saiu da alfaiataria pensando menos no balandrau e mais no motivo que levou seu amigo a mandá-lo procurar aquele sábio alfaiate.

Segredo Maçônico

(Contribuição:. Ir:. Zanini)

Homem é Luz

Charles Evaldo Boller
Sinopse: A influência da Mecânica Quântica na interpretação da Luz do homem maçom.

Matéria é energia. O contrário também vale! Toda matéria é energia, fenômeno oscilatório neste Universo do Grande Arquiteto! O espaço vazio deixou de ter significado na astrofísica, cosmologia, ciências universais e conceito de coisas sólidas. Toda matéria é "nada" nas conceituações da Física Atômica e Mecânica Quântica. O corpo humano é energia "congelada" em certas circunstâncias.
O equilíbrio de massa (m) e energia (E) na fórmula de Einstein, (E=mC²), define o comportamento dual do corpúsculo-onda, quando o fenômeno oscilatório (E) e a matéria (m) da partícula são iguais ou a mesma coisa. A mecânica quântica teoriza isto quando a massa se desloca em velocidade equivalente ao quadrado da velocidade da luz (C²); C=299.792.458 metros por segundo no vácuo; elevado ao quadrado resulta em 90.000.000.000.000.000 de metros por segundo no vácuo, algo difícil de imaginar para o prisioneiro deste planeta-lar Terra. A energia dinâmica, velocidade que possuem os fenômenos ondulatórios é tão intensa que a matéria é apenas ilusão aos sentidos da criatura. A concentração de massas, ditas desprezíveis, as partículas, é ilusão proporcionada pelo movimento oscilatório da matéria-energia. Einstein não tinha sustentação filosófica a suas deduções, então ele e cientistas coparticipantes tiveram de aderir a conceituações filosóficas orientais para obter suporte a ideia de que tudo é feito de "nada", de ondas de probabilidades. Alguns ensaios filosóficos nesta direção já haviam sido efetuados por filósofos gregos, onde os autores da Mecânica Quântica apenas consolidaram em teoria científica que, matéria e energia são a mesma coisa debaixo de certas condições. Mesmo na existência de aceleradores de partículas enormes como o Grande Colisor de Hádrons, LHC, de Genebra, os cientistas ainda continuam no campo da teoria. Mas isto autoriza especular que quando massa e energia tornam-se um, conclui-se que a criatura é Luz. Sim, Luz! Luz é fenômeno corpúsculo-onda, fenômeno oscilatório. Aquela mesma Luz que o homem justo e perfeito vai buscar na Maçonaria. O homem vai à busca de si mesmo, de sua essência, ou do "nada" de que é construído e encontra explicação para sua existência.

O Grande Arquiteto criou o Universo do "nada"; de fenômenos quanta, energia pura - campos elétricos, magnéticos, gravitacionais - que constituem o "tudo" ilusório aos sensores humanos, mas é o "nada" que existe fisicamente. "o ser não existe; existe o nada" (Górgias). Esta "nada" não tem consistência, é vazio de matéria, mas é formado de energias intensas. É "nada" do ponto de vista ilusório a que o homem é submetido, mas é "tudo" para aquele que tem a capacidade de "ver" os diversos campos energéticos interagindo entre si.
Na medida em que a mente evolui, progride também a consciência sobrenatural e espiritual. "O caminho da verdade é o caminho da razão" (Parmênides). Esotérico e sobrenatural é tudo o que se liga à ação do Criador em atos que a criatura ainda não tem como medir. São fenômenos que ficam fora do alcance de compreensão da criatura, mas podem ser sentidas e é parte do Universo. A concepção quântica da matéria transforma em ciência a visão mágica da coisa oculta. Escondida sim, mas apenas até ser desvelada. Esotérica porque ainda jaz oculta, voltada para dentro do círculo restrito de iniciados. Estes sensitivos já sentem o fenômeno há milênios sem poderem provar suas percepções numa ótica científica. Para isso o maçom filosofa dentro da Maçonaria Especulativa de tal modo a lhe sobrevir a compreensão repentina, em geral intuitiva, de suas próprias atitudes e comportamentos, de problemas, de situações ou de explicações para sua existência e tudo que decorre desta efêmera vida.

Um exemplo de indefinição é o espírito da criatura, a força ativa que sustenta a vida. Este espírito é parte do Universo, fenômeno ondulatório, talvez uma forma mais sutil de energia. No entanto, o contato com energias mais tênues leva a interpretações quânticas, físicas. Existe a realidade quântica que, em resultado da limitação planetária do ser, está congelada como manifestação de baixa ou alta oscilação que a impede de ser percebida pelos sensores naturais. A audição pode ser usada para exemplificar: os tímpanos percebem entre 20 Hz e 20000 Hz - significa que as oscilações mecânicas fora desta faixa de frequência não existem? É claro que existem! Apenas não são percebidas pela audição humana. O que o homem carece é de dispositivos artificiais que lhe aumentem a capacidade de perceber frequências de qualquer espécie fora de sua limitação física.
Experiências de laboratório para medir o "sopro da vida" estão em andamento. Apenas não saíram do campo da experimentação porque os dispositivos de medição e detecção deste fenômeno ondulatório exigem mais sensibilidade. Para onde migra a essência vibratória, espírito da criatura após a instalação da inatividade não é mistério! Religa-se, volta de onde foi tomada. "tudo está em tudo"; "em cada coisa há parte de cada coisa" "nada vem do nada nem vai para o nada" (Anaxágoras). Estamos conscientes das leis de conservação da energia. Matéria nunca deixou de ser energia: a lenha, quando queima, passa de uma forma de energia para outra. A força ativa, ou espírito, que dá animação ao ser, vibra numa frequência que ainda não conseguem medir, a exemplo das frequências imperceptíveis ao tímpano humano.

Todo o Universo é resultante de constante pulsar energético. A oscilação universal é equilíbrio de forças, de energias. Heráclito afirmou que "tudo é um" e "do um deriva tudo" e que desta harmonia na unidade se encontra a "unidade dos opostos", é o "princípio" ou Deus ou o divino. Não convém arriscar a definição da divindade como fenômeno ondulatório porque esta resulta em discussão vazia e sem propósito. À semelhança dos Iluministas, discutir a essência de uma Entidade desta magnitude é inútil dada à limitação do conhecimento humano. Basta percebê-Lo com a razão e a sensibilidade espiritual que já está de bom tamanho. A razão, componente material, diz que para haver "ordo ab chao", ordem no caos, há necessidade de uma Mente Orientadora, física, de outro lado, a espiritualidade, espírito é a componente energética, oscilatória, demonstra que Ele existe e ama suas criaturas.

A dualidade é percebida há muito pelo homem, principalmente nas culturas onde o conhecimento desenvolveu-se livre, como a cultura oriental. O mundo ocidental já absorveu algo da filosofia oriental; hoje, o "Avatamsaka-sutra" e o "Yin" e "Yang" do "Tao Te Ching", são parte do cotidiano do pensador ocidental com sua dicotomia, a divisão lógica de um conceito em dois outros conceitos, em geral contrários, que lhe esgotam a extensão. Sem a oscilação universal as dualidades presentes no comportamento, psique, moral, ética, etc. Não seriam perceptíveis - nada seria percebido sem o oposto. Onde não existe oposição, contrário, ou está morto ou não é perceptível aos sensores disponíveis. Isto é parte da constituição elementar do Universo.
Interprete-se a morte apenas como ausência de movimento. Em verdade a morte da criatura foi usada apenas como símbolo de inatividade, entretanto, é quando se manifesta intensa movimentação e mutação - daí ser usada como símbolo de purificação nas diversas iniciações da Maçonaria. A mente humana só percebe fenômenos onde existe dualidade, oscilação porque isto é característica de sua constituição em todos os sentidos. Percepção, indução, intuição dos fenômenos oscilatórios é questão de ponto de vista e de sensibilidade individual, mas consistem de fenômenos oscilatórios. O Universo é percebido porque está vivo, vibra, treme, oscila. Gaia é conceito de planeta vivo e que chamamos Terra. Estar vivo é manifestação de fenômeno oscilatório. Movimento é energia. Luz é energia. Matéria é energia. O animal vivo ou seu corpo morto é energia em todas as suas componentes. O homem como ser vivente e transcendente é Luz! Energia!

O maçom deixa de produzir em si e refletir a Luz quando não se modifica. Nas vezes em que não frequenta as sessões onde seus irmãos o podem influenciar para o bem ele deixa de alimentar suas energias nucleares, carregar suas baterias, resultantes do toque ou até da proximidade. Maçom ausente não é reconhecido maçom! Não são apenas os outros maçons que não o reconhecem como tal, mas ele mesmo fica impossibilitado de reconhecer a emanação de sua Luz, visto como fenômeno ondulatório sutil. Sendo ele constituído de energia, o seu absentismo o afasta dos corpos energéticos de seus irmãos, passando a não beneficiar-se da fraterna e modificadora convivência. O contato com os fenômenos ondulatórios de outras pessoas revela segredos profundos do Universo, muito mais efetivas que as falsas realidades que o sistema e atividade social oferecem. A convivência intensifica a unidade com o todo que o rodeia e de onde o homem é originário, e por extensão, com o Universo. Não tem nada de mágico, o templo onde se reúnem os maçons é local que mantém memória magnética, remanência, resiliência, de forças energéticas poderosas emanadas do pensamento e de cujos aspectos quânticos os maçons aproveitam-se para atravessar portais para outras realidades.
Também é prejudicial ao autodesenvolvimento ou iluminação do maçom tudo o que contamina a Luz da convivência com outros maçons, como interesse financeiro, comércio, poder, usura, benefício mútuo, lobby, vaidade, indisciplina. Isto vem na contramão da intenção da ordem maçônica propiciar o caminho para a Luz. A própria Maçonaria admite a existência deste malefício em suas colunas quando o Ritual do Aprendiz Maçom afirma que a Ordem Maçônica hodierna tornou-se "sociedade de auxílio e elogios mútuos, com inclinação para a ação política militante, regida por princípios de moralidade barata e movimentada por interesses inconfessáveis". Para viver bem é essencial a adesão a preceitos morais e éticos que tornam a vida agradável de ser vivida e minimizam a agonia da crise existencial, tornando a passagem pelo mundo ilusório da vida física mais agradável e prazerosa. "Todo país da Terra está aberto ao homem sábio, porque a pátria do homem virtuoso é o Universo inteiro" (Demócrito). É a razão de uma loja ser a união de pessoas de bons costumes reunidos em fraternidade Universal. Explica a inutilidade ao desperdiçar energias com assuntos profanos, fúteis, desnecessários, carentes de valor universal. Ensina a bem direcionar a Luz de cada maçom é portador.

A amizade, que é filha do amor, é um dos sentimentos que mais contribuem para alimentar a energia da Luz. É dela que efluem energias que emanam do Universo e de sua constituição energética. A amizade é estreitada pelas energias que provém do toque físico. Os irmãos que estão sempre presentes em loja trocam estes tipos de energias quando se tocam. É o aperto de mão. É o beijo fraterno que os mestres maçons conhecem tão bem. É o abraço fraternal em todas as ocasiões. O toque não é apenas agradável, ele é necessário! A pesquisa científica confirma a teoria da estimulação pelo toque como absolutamente necessária ao bem-estar físico e emocional. É ferramenta terapêutica usada para aliviar dor, depressão e ansiedade. Estimula a vontade de viver. Faz as pessoas se sentirem melhores consigo mesmas e com o ambiente que as cercam. Desenvolve a linguagem corporal e a capacidade intelectual flui com maior naturalidade.

Dentre os toques, os mais portáteis são o aperto de mão e o abraço fraternal. O mais efetivo dos dois é o abraço. É ele quem coloca coração perto de outro coração. Provoca mudanças fisiológicas que são mensuráveis naquele que é tocado. É processo de troca de energias recíprocas, são papéis intercambiáveis. Tanto aquele que dá um abraço como aquele que o recebe trocam energias psíquicas e emocionais fundamentais de sua natureza humana e originária de elementos tomados da Terra, do Universo. O abraço não atribui culpas nem julga. É válvula de escape na sociedade reprimida onde, em virtude de hipocrisias e falsidades, não se desenvolve o hábito de pedir apoio emocional. Eleva a autoestima e faz seus adeptos sentirem-se dignos do amor. O abraço não tem conotação sexual.
Se alguém não entende o valor do abraço, não é caso de preocupar-se. Para alguns é muito difícil abraçar. Algumas vezes é necessário construir primeiro uma confiança mais forte para fazer-se entender e aceitar o poder que emana de um abraço. Para os maçons fica muito mais fácil entender este valor, haja vista que quando se abraçam o fazem por três vezes, quando não por três vezes três, ou nove vezes. O abraço é uma forma muito especial de toque que contribui fundamentalmente na geração da energia necessária à irradiação da Luz em qualquer empreitada que o homem se dedica. Os mais antigos na ordem maçônica que o digam. Principalmente aqueles que já permitiram que a Maçonaria penetrasse em si que se pronunciem.

Que todos os irmãos passem a se abraçar mais vezes com seus pares, a qualquer hora, em qualquer lugar. E confirmem que o sentimento de amizade é estreitado pelo abraço fraternal e é capaz de realizar milagres. Se o Projetista criou o homem com um coração e dois braços para abraçar, certamente deve ter, entre outros propósitos, a geração e difusão de energias benéficas para facilitar a vida feliz neste maravilhoso paraíso ao qual denominamos Terra. E que se tenha em mente que é do amor que verte a força da Luz para prosseguir na caminhada pelos caminhos do Jardim do Éden.
A mais subida glória é dada à obra criava do Grande Arquiteto do Universo, que de forma magistral criou "tudo" a partir do "nada" físico propiciando meios para as criaturas se amarem uns aos outros. De parte do amor do Criador o fluxo energético é tão intenso que cada criatura a pode usar para manter boa saúde e muitos momentos de felicidade. A criatura é livre! Livre para pensar e evoluir segundo um pensamento maior. Só depende de a criatura utilizar-se das potencialidades energéticas das quais a sua própria constituição física é parte. Já que tudo é energia, vibra e oscila nas mais variadas frequências, convém trocar estas influências com todo ser vivente que compartilha deste magnífico Jardim do Éden.


Sinopse do autor: Charles Evaldo Boller, autor, engenheiro eletricista e maçom de nacionalidade brasileira. Nasceu em 4 de dezembro de 1949 em Corupá, Santa Catarina. Com 62 anos de idade.

TOLERÂNCIA - O respeito pelas diferenças



(Contribuição: Ir:. A. Stephan)
Um indivíduo estava a colocar flores no túmulo de um familiar, quando vê um chinês a colocar um prato de arroz na lápide ao lado.
Vira-se para o chinês e pergunta-lhe:
- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?
E o chinês responde:
- Sim, assim que o seu vier cheirar as flores!

Moral da História:
"Respeitar as opções dos outros, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem e pensam  de forma diferente". Portanto, não julgue... Tente apenas compreender...

Liberdade Igualdade Fraternidade!

A lição do Mestre

(contribuição: Ir:. Zanini)

Um maçom que regularmente frequentava uma determinada Loja, sem qualquer aviso, deixou de participar nas reuniões. Após algumas semanas, um dos Mestres daquela Oficina decidiu visitá-lo.
Era uma noite muito fria.

O Mestre encontrou o Irmão em casa, sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor. Adivinhando a razão da visita, o Irmão deu as boas-vindas ao Irmão Mestre, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando. No silêncio sério que se formara, apenas contemplavam a dança das chamas em torno das rachas de lenha, que ardiam.
Passados alguns minutos, o Mestre examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente seleccionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado. Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel.

A Ordem dos Iluminados

(Contribuição: Ir:. Zanini)


http://www.obreirosdeiraja.com.br/a-ordem-dos-iluminados/

Illuminati, sociedade secreta que aparece no enredo do filme Anjos e demônios, surgiu na Baviera, no século XVIII, e já foi alvo de tantas teorias da conspiração que chegou a ser relacionada com a Revolução Francesa e o processo de independência dos estados Unidos.
Ao fundo, pirâmide com o olho que tudo vê suposto símbolo Illuminati encontrado na nota de um dólar.
Perigosos e dominadores.
Assim são lembrados os membros da sociedade secreta Illuminati.
Muito antes de surgirem nas telas de cinema no filme Anjos e demônios (Estados Unidos, 2009), baseado no livro homônimo do escritor norte-americano Dan Brown, os participantes desse misterioso grupo já eram relacionados com teorias conspiratórias que se referem à dominação do mundo. A Illuminati parece ter sido tão poderosa, que a escritora norte-americana Shelley Klein, autora de As sociedades secretas mais perversas da história, chegou a dizer: “de todas as sociedades secretas que pesquisei, essa é a mais vil”.
A palavra “illuminati” vem do latim e significa “iluminado” (no plural, illuminatus).
Pesquisar sobre a história da Illuminati não é fácil, já que a maioria dos textos existentes sobre o assunto são artigos de pouca ou nenhuma base acadêmica e que fazem a festa de “conspirólogos”. Mesmo assim é possível usar as poucas fontes existentes para estabelecer uma origem para a ordem.

ILLUMINATUS DA BAVIERA

Adam Weishaupt, fundador da illuminati, era famoso na região da baviera por causa de seus ideais anticlericais.
A seita Illuminati foi fundada em 1° de maio de 1776 pelo alemão Adam Weishaupt (1748- 1830), filósofo e professor de lei canônica da Universidade de Ingolstadt, localizada na Baviera, Estado federal da Alemanha. Weishaupt era adepto do Iluminismo, movimento do século XVIII que buscava o conhecimento por meio da razão e da Ciência, contradizendo os dogmas da Igreja Católica.
Para fugir do controle imposto pelos católicos, homens como Weishaupt fundaram diversas sociedades secretas. Além da Illuminati, apareceram outras como a Estrita Observância (ligada à maçonaria e à tradição templária) e a Rosacruz (que propaga o mito de Christian Rosenkreuz, personagem lendário que teria vivido entre os séculos XIII e XIV).
O objetivo inicial de Weishaupt era que sua organização servisse para que as pessoas pudessem entrar em contato com idéias do progresso e da razão. Para isso, ele buscou a adesão de intelectuais e membros da maçonaria e elaborou um esquema em que o iniciado no grupo passaria por um processo de adesão em três passos: noviciado, minerval e minerval iluminado, também chamado de illuminatus minor.
A cada etapa, as pessoas deveriam ter contato com ideias de autores como o escritor Gotthold Ephraim Lessing (1729-1781), o filósofo Johann Gottfried von Herder (1744-1803) e o poeta Christoph Martin Wieland (1733-1813).
Diferente das demais sociedades secretas, que utilizavam um sistema de aprendizado contínuo para revelar informações ocultas, o projeto de Weishaupt era mais ambicioso: ele faria que os interessados ampliassem seu conhecimento por meio de leituras acessíveis e, assim, se subvertessem à sua causa.

Em Anjos e demônios, o professor de simbologia religiosa robert Langdon, vivido por tom Hanks (foto), investiga um crime cometido pela illuminati.
A finalidade era minar a autoridade da Igreja Católica. A sociedade de Weishaupt ficou conhecida como a Illuminati da Baviera, tendo em vista que existiram outros grupos que também se chamavam de “iluminados”, em latim.
Weishaupt utilizou toda uma nova nomenclatura para definir a hierarquia da Illuminati.
Até mesmo rebatizou as cidades onde os membros de sua sociedade estavam ativos. Para isso, ele se inspirou em nomes das pólis gregas. Assim, Ingolstadt ficou conhecida com o codinome de Elêusis; Munique se tornou Atenas; Ravensberg virou Tebas, e assim por diante. Já os apelidos dos membros tinham origem na mitologia: o líder tornou-se conhecido como Spartacus e os outros membros assinavam com nomes clássicos como Tibério, Ájax e Agaton.
Porém, apesar de todo o trabalho de Weishaupt, até 1780 a Illuminati só contava com cerca de uma centena de membros.
Foi nessa época que o alemão tentou ampliar o poder e influência do grupo, voltando-se para a loja maçônica em que havia sido iniciado por volta de 1777, em Munique, chamada Zur Behutsamkeit (“A Prudência”, em português). Weishaupt esperava que, com a aproximação entre a Illuminati e a maçonaria, ele pudesse usar a rede de contatos maçônica para difundir seus ideais.

MUDANÇA DE ORDEM

Placa em memória à illuminati, localizada na Universidade de ingolstadt.
Um dos primeiros maçons que aderiram também à organização de Weishaupt foi o escritor Adolf Von Knigge (1752-1796), até então membro da Estrita Observância. Um dos motivos que o levaram a se juntar à Illuminati foi o desejo de encontrar um grupo que permitisse realizar experiências alquímicas.
Não demorou muito para que Adolf Von Knigge se tornasse um membro quase tão influente quanto o próprio Weishaupt, a quem ele acusava de ser exagerado em seu sentimento anticlerical.
O envolvimento de Von Knigge com a Illuminati deixou a Estrita Observância, que era profundamente cristã, em estado de alerta. O que não adiantou muito, já que a Illuminati, codirigida por Weishaupt e Von Knigge, tirou proveito dessa competição de uma maneira mais agressiva.
Como primeira provocação, Von Knigge criou três altos graus na hierarquia da Illuminati e deu a eles títulos originalmente maçônicos: franco- maçom, illuminatus major e illuminatus dirigens. Pouco depois é acrescentada uma segunda classe de altas posições: sacerdote, regente e magnus rex.
Essa hierarquia fez que a Illuminati conquistasse centenas de maçons que se mostravam insatisfeitos com a Estrita Observância. Não demorou muito para que a seita fundada por Weishaupt chegasse ao impressionante número de 3 mil membros e se tornasse influente não apenas na Baviera, mas também em regiões da Áustria e Hungria.
Logo o processo de seleção para ingressar na sociedade tornou-se mais exigente e a Illuminati passou a aceitar apenas banqueiros, mercadores em franca ascensão financeira, militares de altas patentes e, por incrível que pareça até mesmo alguns membros do clero que entram por causa da fachada maçônica que a ordem divulgava.

AS MARCAS DO DÓLAR

Para aqueles que acreditam que os membros da Illuminati sempre estiveram infiltrados no governo dos Estados Unidos, as provas estão nos símbolos da moeda norte-americana
Estariam os adeptos da illuminati infiltrados no governo dos estados Unidos desde a formação do país? Apesar de essa ideia parecer mirabolante demais para a maioria das pessoas, há quem acredite nela, incluindo pesquisadores como paul H. Koch e Robert Goodman.
A teoria conspiratória foi divulgada no livro La conspiración de los Illuminati, do jornalista espanhol Santiago Camacho. Segundo ele, para verificar a influência da illuminati no governo norte-americano, basta analisar a nota de 1 dólar. Vire-a e observe a figura da pirâmide, do lado esquerdo da nota, com um triângulo em seu ápice e um olho brilhante. Esse é o famoso “olho que tudo vê”, um símbolo que os pesquisadores creem que seja originalmente da illuminati e que os maçons tenham se apropriado, já que representa o olho de deus.
Na visão dos “conspirólogos”, o olho significa uma mensagem da illuminati: “estamos em todos os lugares e vemos tudo o que acontece ao nosso redor”
A base da pirâmide é cega e feita de tijolos de tamanhos e formas iguais, que simbolizariam a população que a ordem quer controlar.
Abaixo da pirâmide, há a inscrição “novus ordo seclorum”, que significa “nova ordem dos séculos” e que os “conspirólogos” afirmam ser uma alusão à “nova ordem mundial”, o conceito de domínio mundial da illuminati.
Esse progresso todo acabou atraindo muitos inimigos importantes, como membros da realeza. Um deles foi Frederico Guilherme II (1744-1797), da Prússia, que já era um iniciado na Rosacruz.
Foi o apoio dele que demarcou o conflito entre as lojas maçônicas de Berlim, adquiridas pela Rosa- cruz, e a Illuminati, acusada de minar a religião cristã e fazer da sociedade um sistema político.
Descrevem o pensamento de Weishaupt: “Adam Weishaupt negava a legitimidade política e religiosa, julgando que o melhor meio para alcançar resultados a que se propunha era cercar os príncipes de pessoas idôneas, capazes de dirigi-los com os seus sábios conselhos, induzindo-os a confiar o exercício da autoridade em mãos de homens de provada pureza e retidão”.
Reflete a ideologia da Illuminati. Foi por causa dessa forma de agir e pensar que a sociedade ganhou a fama de tentar se envolver com os grandes líderes mundiais a fim de assumir o controle da situação e dominar o panorama social e político. No entanto, os membros da Illuminati nunca se identificavam como tais e agiam sorrateiramente.

PERSEGUIÇÕES E REVOLUÇÃO

Com a vinda de Von Knigge, os membros da Illuminati começaram a entrar em constantes embates internos. Ele e Weishaupt não cansam de se enfrentar por causa da questão religiosa, ainda importante pelo ponto de vista de Weishaupt. Von Knigge, cansado de tentar estabelecer uma direção diferente para a ordem, deixou o grupo em abril de 1784, o que afetou a Illuminati de maneira irreversível.
Adolfvon Knigge foi crucial para a adesão da seita entre os maçônicos e, em seguida, por membros de fora da Alemanha
Pouco depois, naquele mesmo ano, o príncipe-eleitor Carlos Teodoro da Baviera (1724- 1799) baixou um decreto em que baniu todas as sociedades secretas, incluindo os maçons e os illuminatus. A partir dessa decisão, os membros desse tipo de organização passaram a ser considerados criminosos e perseguidos. Não demorou muito para que a estrutura da Illu- minati começasse a ruir.
Por causa das perseguições, Weishaupt deixou Ingolstadt e fugiu para a Saxe-Gota-Altenburgo (Estado da Turíngia, hoje localizado na Alemanha), onde o duque Ernesto II (1772-1804) lhe deu proteção. Muitos dos membros da Illuminati simplesmente desertaram e nunca mais tocaram no assunto.
Outros mais famosos, como o escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832), fizeram de tudo para minimizar sua participação no grupo, muitas vezes negando que sabiam o que lá acontecia.
Um triste fim para uma ordem que, em seu auge, contava com muitos intelectuais influentes e políticos progressistas dentre os seus adeptos.
Por algum tempo, a ordem (ou o que restou dela, com seus membros mais persistentes) continuou ativa na clandestinidade. Um dos participantes mais ativos durante essa fase foi Johann
Joachim Christoph Bode (1730-1793), um tradutor de trabalhos de literatura, iniciado na Illuminati por Von Knigge, em 1782.
Bode, por ter galgado todas as etapas dentro da hierarquia da ordem, era o mais indicado para assumir as atividades enquanto Weishaupt estava no exílio.

Nos cinemas, a Iilluminati ganha vida no filme Anjos e demônios, ao promover atentados contra a Igreja Católica
O tradutor teve a idéia de instalar ramificações da Illuminati fora da Alemanha com o objetivo de esperar a situação das perseguições cessarem. Em 1787, Bode foi para a França, onde inaugurou um ramo francês, que ganhou o nome de Philadelphes. Porém, a ordem não se tornou tão forte em terras francesas.Bode morreu em 1793.
Depois dessa fase crítica, a Illuminati perdeu muito de sua influência, mas as sementes do folclore que ronda essa ordem até hoje já estavam lançadas.
Por exemplo, na época da Revolução Francesa (1789- 1799), um padre chamado Augustin Barruel (1741- 1820), ferrenho opositor do movimento político e social que vinha ocorrendo na França, divulgou a ideia de que apenas os maçons e os membros da Illuminati teriam tanto ódio assim da Igreja Católica a ponto de provocar um evento como a tomada da Bastilha.
A Illuminati teria tanto ódio da Igreja Católica a ponto de promover a tomada da Bastilha?
E dada a aversão que os revolucionários tinham das figuras eclesiásticas de então, não é de se espantar que essa ideia tenha ficado nas mentes das pessoas e sido transmitida por meio de textos da época.
Pesquisadores afirmam, entretanto, que os adeptos franceses da Illuminati (ou Philadelphes) não poderiam tramar algo com tamanha repercussão, já que nunca contaram com mais de “um punhado de membros ativos”, por isso mesmo seriam totalmente incapazes de articular algo assim.
Porém, a imaginação corre solta, mesmo quando os envolvidos têm algo a ver com teorias de conspiração.
A opinião reinante para os que concordavam com o pensamento do padre Barruel foi a de que Adam Weishaupt estaria em algum ponto de Paris e que teria tramado a revolução com o auxílio dos maçons e de seus amigos da Illuminati.
Essa teoria foi o assunto principal de um romance assinado pelo escritor espanhol César Vidal, chamado O crime dos Illuminati, já publicado no Brasil.
E, por mais que saibamos que se trata de uma ficção, pensar que o famoso lema “liberdade, igualdade, fraternidade” pode ter vindo da Illuminati é uma enorme tentação para nossas mentes.

A ESTRITA OBSERVÂNCIA

A sociedade secreta, da qual fizeram parte maçons e alguns membros da Illuminati, tem suas origens na tradição templária
O nome do sistema maçônico cujos membros fizeram a maior objeção à Iilluminati da Baviera é ligado supostamente à tradição herdada dos Cavaleiros Templários.
A Estrita Observância foi fundada na Alemanha, em 1764, pelo barão de Hund e era baseada não apenas nos Templários como também trazia elementos pertencentes a outras ordens de cavalaria.
De acordo com alguns autores maçônicos, esse rito tem sido estigmatizado como sendo de origem jesuíta e tinha sete etapas para ingressar: aprendiz, companheiro, mestre, mestre escocês, noviço, templário (subdividido em cavaleiro, aliado e porta-espada) e cavaleiro professo.
A Estrita Observância, que tinha como nome original Rito da Ordem da Estrita observância, fez parte da história da franco-maçonaria até a década de 1780.
Desde seu início, quando foi adotado pela loja chamada Das Três Colunas, da região de Dresden, seus adeptos agregaram graus clássicos cavalheirescos, extraídos das histórias conhecidas dos templários.
A sociedade durou até a morte do barão, em 1776, e entrou em crise em 1782, que originou no declínio de sua utilização e das lojas que o adotaram.

O FIM DA ILLUMINATI?

O quadro de Emanuel Leutze, Washington cruzando o Delaware, retrata a independência dos Estados Unidos. teorias conspiratórias relacionam a illuminati com o feito norte-americano
Segundo, membros da Illuminati traíram a ordem ao denunciá-la às autoridades.
Esses homens afirmaram em seus depoimentos que os adeptos “detestavam os príncipes e os sacerdotes, que faziam apologia do suicídio; que repeliam toda idéia religiosa e ameaçavam apoderar-se de todos os empregos, que pretendiam reduzir os príncipes à mais triste condição, transformando-os em seus escravos; aceitavam o projeto de livrar o poder dos príncipes, dos sacerdotes e dos nobres, estabelecendo a igualdade de condições, fazendo os homens livres e virtuosos.”
Desde que essas acusações foram feitas, Weishaupt perdeu seu cargo na Universidade de Ingolstadt.
Quando o governo conseguiu se apossar dos documentos da Illuminati, logo conseguiu acusar alguns adeptos. Apesar de se reconhecer a culpabilidade de alguns membros isolados, o processo que determinou o fim da ordem foi movido contra todos que se diziam “iluminados”.
A verdadeira odisséia que Weishaupt enfrentou para escapar de seus algozes, já citada anteriormente, foi registrada em poucos livros. Diz: “Avisado com antecedência do risco que corria, Weishaupt conseguiu fugir, indo abrigar-se em Rastibona.
Foi pedida a extradição do acusado. O Regente não queria negar a extradição nem prender Weishaupt, cuja evasão resolveu facilitar. Os ‘iluminados’ trabalhavam incessantemente pelo seu chefe e ajudaram-no a ir refugiar-se no principado de Saxe-Gota-Altenburgo, onde foi festivamente acolhido pelo príncipe, que o nomeou seu conselheiro particular”.
Sabe-se pouco sobre as atividades do líder da Illuminati da Baviera no exílio. Ele teria insistido várias vezes para que seu caso fosse encaminhado para os tribunais, a fim de provar que as acusações que pesavam sobre sua cabeça eram falsas e que manchavam sua reputação. Mas todos conheciam seu caráter e suas idéias anticlericais. Por isso, suas solicitações nunca foram atendidas.
Além disso, de concreto fala-se sobre Weishaupt ter vivido um bom tempo em Saxe-Gota-Altenburgo, onde escreveu uma série de trabalhos sobre sua sociedade, incluindo História completa das perseguições aos illuminati na Baviera (1785), Retrato do Iluminismo (1786), Desculpa para os illuminati (1786) e Sistema improvisado de Iluminismo (1787).
Weishaupt morreu por lá em 18 de novembro de 1830 e deixou uma esposa de nome Anna Maria e seis filhos, chamados Nanette, Charlotte, Ernst, Karl, Eduard e Alfred. O fundador dos iluminados teria sido enterrado junto a um filho morto anteriormente, em 1802.

INDEPENDÊNCIA DOS EUA

Parecia mesmo que a Illuminati já fazia parte do passado. Porém, a questão da força que a ordem francesa teria adquirido ao participar da Revolução Francesa, bem como sua suposta autoria no conflito, é o âmago histórico que prevaleceu, inclusive nos dias de hoje. Há relatos de que o professor escocês de Filosofia natural, John Robinson, também membro da maçonaria, teria sido convidado a se tornar um illuminatus.
Ele teria levado a proposta em consideração, mas concluído que a ordem não era para ele.
Em 1798, Robinson publicou um livro chamado Provas de uma conspiração, em que escreveu: “Uma associação foi formada com os propósitos expressos de se enraizarem nos estabelecimentos religiosos e derrubar todos os governos existentes (…). Os líderes iriam governar o mundo com poder incontrolável, enquanto todo o resto seria usado como ferramenta da ambição de seus superiores desconhecidos.”

BOICOTE AO CONCLAVE

No filme Anjos e demônios, a Illuminati tenta sabotar a reunião que elege um novo papa. Veja como acontece o ritual da Igreja Católica
O caso relatado no filme Anjos e demônios mostra uma tentativa da illuminati de sabotar um conclave (cerimônia católica para eleger um novo papa).
Segundo os “conspirólogos” de plantão, esse seria um dos grandes objetivos da sociedade secreta: se infiltrar e até mesmo colocar um representante illuminati na direção da igreja católica. A situação parece ser delírio longe de acontecer, ainda mais sabendo que a ordem é contra a igreja.
O ritual do conclave (do latim cum clave que significa com chave) é realizado de maneira praticamente inalterada há oito séculos. Foi estabelecido pelo papa Gregório X (1210-1276), que institui a base dos atuais conclaves por volta de 1274. Isso aconteceu porque, para eleger o sucessor de clemente IV, seu antecessor, o processo demorara mais de um ano e meio.
A reunião deve começar entre 15 e 20 dias após a morte do papa corrente, prazo fixado na época medieval e conhecido como novemdiales.
Esse período termina com a missa Pro Eligendo Papa, que conta com a presença de todos os cardeais na Basílica de São Pedro que estiveram na mesma manhã em que começou o conclave. Depois, os cardeais-eleitores vão para a capela sistina, onde começa a votação.
Novas regras foram estabelecidas pelo papa João Paulo II (1920-2005). Se um papa não for eleito em até três dias do conclave, acontecerá uma pausa de 24 horas.
Depois de mais sete tentativas, mais uma pausa de mesma duração. Ao final da terceira rodada, caso o impasse se mantenha, o resultado elegerá aquele que tiver maioria simples.
Para eleger um papa são necessários dois terços dos votos dos cardeais de menos de 80 anos. A votação pode se repetir, caso seja necessário, por um período de até três dias e, claro, a segurança é extremamente reforçada.
Dan Brown deve ter se divertido muito ao imaginar o ataque ao colégio cardeal em Anjos e demônios.
Esse livro teria sido enviado para ninguém menos que o presidente norte-americano George Washington (1732-1799), que teria afirmado que não duvidava de que as doutrinas da Illuminati e os princípios do jacobismo (termo que designava originalmente o Clube Jacobino, que era um grupo maçônico francês com representação nos Três Estados e, depois, na Assembleia Nacional Francesa), haviam se espalhado pelos Estados Unidos.
Por essas e outras, os membros da Illuminati acabaram por levar mais um crédito: o de ter influenciado o processo de independência dos Estados Unidos, em 1776. Essa participação da sociedade secreta seria corroborada pela presença de símbolos da Illuminati nas notas de dólar, a moeda norte-americana.

OUTROS ILUMINADOS
A sociedade americana Skull and Bones seria uma continuidade da illuminati. na foto acima, ao lado esquerdo do relógio, George bush “pai”. Abaixo, o signo do grupo com o numeral que, segundo uma teoria, indicaria o ano de criação, 1832
É comum dar a alcunha de “Illuminati” a qualquer grupo que aja como uma espécie de “poder nos bastidores”, ou seja, o grupo que controla os negócios mundiais, sem ter pouca ou nenhuma ligação com o grupo da Baviera. Por isso é tão difícil obter informações confiáveis sobre as atividades de quem quer que esteja na ativa com esse nome.
Do ponto de vista histórico, não foi apenas o grupo de Weishaupt que desfrutou desse nome. Houve também outra sociedade, datada de 1492, que, também se chamava de “iluminada”.
Essa organização teria uma origem gótica e promovia na Espanha ensinamentos vindos da Itália.
Uma de suas líderes (sim, era uma mulher) foi conhecida como a Beata de Piedrahita, filha de um trabalhador e alvo da Santa Inquisição, por volta de 1511, quando chegou a afirmar em público que mantinha diálogos com Jesus Cristo e a Virgem Maria. A mulher só foi salva da fogueira graças à intervenção de padrinhos poderosos.
Os Alumbrados, como eram conhecidos, teria provocado a simpatia de Inácio de Loyola (1491-1556), o fundador da Companhia de Jesus, a ordem religiosa da Igreja Católica cujos membros são conhecidos como jesuítas.
O contato entre Loyola e os Alumbrados teria acontecido durante o ano de 1527, quando o jesuíta estudava em Salamanca, na Espanha. Inácio de Loyola foi levado perante uma comissão eclesiástica e acusado formalmente, o que poderia ter acabado com sua carreira. Por sorte, escapou de castigo pior ao levar apenas uma advertência.
Há quem diga que a Illuminati exista até hoje, estabelecendo a Nova Ordem Mundial
Dois anos depois, um grupo de simpatizantes que estava em Toledo não teve a mesma sorte: foi preso e submetido a chicoteamento. Sabe-se também que a Inquisição não perdoou muitos dos admiradores da sociedade e queimou vários representantes do grupo em Córdoba. Por esse episódio anterior, em Toledo, sabemos que o nome de “Iluminados” já não era muito bem-visto pela Igreja Católica desde essa época.
Quando o grupo da Baviera surgiu com as ideias anticlericais de Weishaupt, só fomentou ainda mais a ideia de que eles eram inimigos da religião católica.
Na França, há registros de um grupo um pouco diferente dos Philadelphes, colocado em ação por Bode. Esse, que respondia como Illuminés, teria chegado à França em 1623, originário da Espanha (mais precisamente da cidade de Sevilha) e se iniciado ironicamente com um pároco chamado Pierce Guérin, que cuidava da paróquia de Saint-Georges de Roye. Seus seguidores eram conhecidos como gurinets. Mas o grupo não durou muito, pois logo foi suprimido, em 1635.
Um século depois, uma nova sociedade surgiu no sul da França, a região mais misteriosa e ligada às sociedades secretas de que se tem notícia. Pouco se sabe sobre sua história, além de que ela teria surgido em 1722 e atuado até 1794, possuindo ligações com o grupo britânico conhecido como French Pro- phets (profetas franceses).
No século passado, o pesquisador norte-americano Antony C. Sutton (1925-2002) jogou mais lenha na fogueira ao afirmar que a conhecida sociedade secreta sediada na Universidade de Yale, chamada Skull and Bones (caveira e ossos) teria sido fundada como o ramo norte-americano da Illuminati.
Hoje em dia há inclusive uma corrente que afirma que a fraternidade estudantil tem mesmo suas origens no grupo de Adam Weishaupt, porque a sociedade norte-americana tem caráter muito exclusivo. Para se ter uma ideia, anualmente apenas 15 estudantes são aceitos pela irmandade e treinados por veteranos que participam do ritual de iniciação de seus protegidos.
Os traços racistas, entretanto, deixam certas dúvidas, já que todos os membros da Skull and Bones são brancos, protestantes e originários de famílias extremamente ricas.
Os “conspirólogos” de plantão fazem a festa apenas pelo fato de a fraternidade ter originado ministros, chefes de Estado, dirigentes da CIA e pelo menos três presidentes: William Taft (1857- 1930), George Bush e George W. Bush.
O escritor e pesquisador de sociedades secretas Robert Gillette é da opinião de que a Illuminati, seja sob qual codinome que esteja usando, pretende em última instância o mesmo intento de seus originais: estabelecer um governo mundial por meio de assassinatos, corrupção, chantagem, controle dos bancos e outras entidades financeiras.
Apesar de a Illuminati ter sido extinta oficialmente em 1790, acredita-se que até hoje existam membros da ordem que continuam tramando para o estabelecimento de sua “Nova Ordem Mundial”, ou seja, a criação de um único governo em todo o planeta, comandado pela seita, sem a interferência de um poder paralelo como o da Igreja Católica.
É esse tipo de teoria da conspiração que dá fôlego para que uma organização do século XVIII ainda conquiste público leitor e espectadores de cinema no mundo todo.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Um Meio ou uma Desculpa?

(Roberto Shinyashiki)

Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos.
Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.
Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos para esse objetivo.
O sucesso é construído com muita luta, vontade, enquanto os outros descansam! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.
Não se compare à maioria, pois, infelizmente, a maioria NÃO É modelo de sucesso.
Se você quiser atingir uma meta especial, também terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina ou da praia. Terá que estudar enquanto os outros pescam...
A realização de um sonho depende de dedicação dirigida.
Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores e preguiçosos, pois:
Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO.
Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA.
Escolha!

Cumprimentos do Supremo Conselho

sábado, 14 de julho de 2012




Os convites podem ser adquiridos com o Ir:. Rogério
Tel: (55) 3251-1148 e (55) 9626-0706

Maçonaria não tem direito à imunidade tributária

(contribuição: Ir:. Zanini)
 
A 1ª Câmara Cível do TJRN seguiu precedentes dos tribunais superiores e definiu a impossibilidade de se reconhecer imunidade tributária à maçonaria, por não se encaixar na hipótese prevista no artigo 150 da Constituição Federal, que aponta o benefício para entidades religiosas.

A decisão ressaltou assim que a maçonaria não se caracteriza como religião, mas sim como uma entidade filosófica, não aberta ao público em geral e que não impõe opiniões e crenças aos seus membros. Suas lojas, portanto, não poderia ser equiparadas a templos para fins de não pagamento de tributos.

O julgamento é relacionado à Loja Maçônica Padre Miguelinho, que pediu imunidade tributária referente às taxas de IPTU e TLP, através do recurso (Apelação Cível n° 2011.008864-4), movido contra uma sentença inicial da 2ª Vara de Execução Fiscal Municipal e Tributária da Comarca de Natal.

Os desembargadores destacaram que tal conclusão é reforçada pela descrição constante no próprio site de uma loja maçônica (
http://www.lojasaopaulo43.com.br), no qual se afirma que "A Maçonaria não é uma religião no sentido de ser uma seita, mas é um culto que une homens de bons costumes. A Maçonaria não promove nenhum dogma que deve ser aceito taticamente por todos, mas inculca nos homens a prática da virtude, não oferecendo panacéias para a redenção de pecados".
Segundo as informações colhidas no site e nos autos, a prática maçom não tem dogmas, não há adoração a um deus em seus rituais, sendo uma grande confraria que prega uma filosofia de vida, não impõe opiniões e crenças a seus membros, proibindo qualquer discussão a respeito de religião ou política em suas lojas


http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=visualiza_noticia&id_caderno=20&id_noticia=86447

terça-feira, 10 de julho de 2012

Maçom Palestino é o novo Grão Mestre da Grande Loja Israel

(colaboração: Ir:. Zanini)


Texto: Tzvi Chazan

Nadim Mansour, árabe palestino, de religião cristã   ortodoxa, foi empossado em Tel Aviv como o novo Grão-Mestre da Grande Loja do   Estado de Israel, cargo que ocupará até o ano 2013.A Grande Loja de Israel   teve já dois Grão-Mestres palestinos: Yakob Nazih, de 1933 a 1940, e Jamil   Shalhoub, de 1981 a 1982.

O novo Grão-Mestre nasceu em Haifa e mudou-se para   Acre aos cinco anos de idade ; foi iniciado em 1971 na Loja “Akko”, da qual   seu pai foi um dos fundadores, e em 1980 tornou-se seu Venerável. Nadim   Mansour é também grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Atualmente, a Grande Loja de Israel tem cerca de   1.200 membros, praticantes de cinco diferentes religiões, distribuídos em 56   lojas, e trabalhando em dez idiomas: hebraico, árabe, Inglês, francês,   húngaro, romeno, turco, russo, alemão e espanhol.

A presença de um maçom de origem árabe como   Grão-Mestre de uma Loja Maçônica de judeus, é uma demonstração de que existe   uma luz no final do túnel, e que a paz entre palestinos e judeus é possível   sim! E não somente a paz, mas a fraternidade pode reinar entre árabes e   judeus, como ocorre na Grande Loja de Israel.

A prova maior do compromisso dessa Grande Loja com os   princípios de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” pode ser vista no Selo da   mesma: a Cruz, a Lua Quarto-crescente e a Estrela de Davi estão juntas,   simbolizando o Cristianismo, o Islamismo e o Judaísmo.
Da mesma forma, a Bíblia, o Corão e a Torah estão no   Altar das Lojas, comprovando que todos os Irmãos, independente da fé   professada, estão imbuídos do objetivo de trabalhar pela Felicidade da   Humanidade.

É uma bela notícia. Rezo para que Homens e Mulheres   do mundo inteiro raciocinem: a Religião não deve e não pode separar   ninguém!
Confesso meu completo desconhecimento das regras e   dos ritos da maçonaria. Não sabia, fiquei sabendo agora ao ler esse e-mail,   que a Maçonaria respeita igualmente as religiões do Livro. Como seria bom que   todos seguissem esse exemplo...

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A Igreja e a Maçonaria: convivência em harmonia!

Colaboração: Ir:. Zanini

Maçons vão à Santa Missa e prestigiam Don Nino.


                   Esquerda p/direita: Walter Hisasi (Ven Mestre da Loja 25 de Dezembro), Padre Aloísio Guerra (Ven Mestre da Loja 13 de Maio),
                                             Antônio do Carmo (Grão-Mestre do GOIPE), Dom Dino Marchió (Bispo da Diocese de Caruaru),                                   
                                               Adelson Chagas (Ven Mestre da Loja III Milênio), Abel Vieira ( MI Delegado do Grão-Mestre)

A santa missa do 3º domingo de dezembro foi celebrada na Catedral da cidade de Caruaru por sua Excia Revdma DOM BERNARDINO MARCHIÓ, com a presença de maçons, todos paramentados, e cerca de 800 fiéis. Dom Dino é um santo sacerdote que vem dirigindo a Diocese de Caruaru, como Bispo Titular, admirado e querido por todos, em face da obra evangelizadora e humanista que tem desenvolvido. 

Maçonaria tem muita estima por este Bispo desde que ele dirigiu a Diocese de Pesqueira/PE, onde o conheceu. Próximo a essa cidade, nasceu Dom Arcoverde, o 1º Cardeal do Brasil. Presentes delegações das Lojas Dever e Humanidade, Humanidade e Progresso, Esperança do Oriente, 25 de Dezembro, Grão-Mestre Jaime de Oliveira, Obreiros do Agreste e Cavaleiros da Sete Virtudes (Caruaru); 13 de Maio e Gonçalves Ledo (Recife); 24 de Junho (Bezerros); III Milênio (Toritama); 20 de Abril e Luz de Ororubá (Pesqueira); Vale do Ipojuca (Sanharó); Segredo e Verdade e Ven José Vilanova (Vitória de Santo Antão); Alpha Centauri e Trabalho e Firmeza (Gravatá).

Terminada a celebração da Santa Missa, o Ir.: Antônio do Carmo Ferreira, na qualidade de Grão-Mestre do Grande Oriente Independente de Pernambuco, foi ao púlpito, de onde saudou Dom DINO Marchió e lhe concedeu a Comenda do Mérito Maçônico Pernambucano, perante cerca de 800 fiéis que lotaram a Catedral.

Sua Excelência Reverendíssima (foto acima), com um pronunciamento de lindas palavras, agradeceu a distinção e denominou o evento de festa da alegria. Pois que as bênçãos do Grande Arquiteto do Universo nos mantenham sempre assim: alegres, unidos e felizes: como ensinou o Padroeiro: “Ut omnes unum sint”.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A influência da Ordem Maçônica nos EUA

(contribuição: Ir:. Zanini)

Agora observe a reprodução da nota de um dólar abaixo:


Nela está impresso o Grande Selo dos Estados Unidos que contém o desenho dessa pirâmide da Maçonaria. Veja melhor esse detalhe ampliado:


Acima do olho está escrito em latim: ANNUIT COEPTIS, que significa: "Ele tem favorecido nossos empreendimentos". Aqui há dois pontos a considerar. "Ele" é um pronome pessoal indefinido, muito vago; podendo ser qualquer pessoa. Como ao lado do Grande Selo existe escrita a frase: IN GOD WE TRUST (Em Deus Nós Confiamos) podemos ser levados a crer que "Ele" é Deus. Mas como logo abaixo entre ANNUIT COEPTIS está o triângulo com o olho (mais um dos símbolos Maçônicos). Não nos deixa dúvidas de que o sentido literal é: "Ele tem favorecido nossos empreendimentos".
O que faz um símbolo maçônico no dinheiro da maior nação democrática do mundo?
Ex-presidentes americanos eram destacados membros da Maçonaria. E foi um deles, Franklin Roosevelt, que, em 1933, mandou colocar o Grande Selo Maçônico nas notas de dólar.
Porém, há ainda outros vestígios da presença da Maçonaria nesta mesma nota de um dólar. A outra fase do Grande Selo dos Estados Unidos à direita traz o desenho de uma águia segurando um ramo de oliveira numa das garras e um feixe de flechas na outra garra. A águia é um símbolo da Maçonaria que representa audácia, inteligência, perspicácia, conquista e vitória. O ramo de oliveira simboliza paz e o feixe de flechas representa a guerra.
Acima da cabeça da águia há ainda treze estrelas de cinco pontas ou pentagramas que são também símbolos maçônicos. Contudo, se virarmos esta nota de um dólar, veremos do outro lado, ao centro, a figura do herói da independência americana e o primeiro presidente dos EUA, George Washington, Mestre Maçom, Grau 33°, 1º Grão Mestre. Além, disso, à direita há um brasão do Departamento do Tesouro logo abaixo do nome da capital americana, Washington, D.C., impresso na cor verde-claro sob a palavra ONE.


Esse brasão traz outros símbolos da Maçonaria: a balança que representa a justiça (lembre-se de que este símbolo maçônico está presente nos tribunais e cortes de justiça de quase todo o mundo); um esquadro, que simboliza eqüidade e retidão; e uma chave, que representa os segredos da Maçonaria.


Nas reformas feitas na Casa Branca, a sede do governo do EUA revelou que os tijolos originais da época da construção estão igualmente marcados com símbolos da Maçonaria.
E mais, a capital dos Estados Unidos tem como um de seus pontos turísticos o obelisco do Memorial de George Washington. Obeliscos são comuns em grandes cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e outras em todo o mundo. Mais do que uma escultura ou marco, o obelisco é um antigo símbolo adotado pela Maçonaria.
Tudo na Maçonaria está impregnado do simbolismo derivado as antigas religiões egípcias, babilônica, hindu e greco-romana dentre outras. Quase todo ensino maçônico é apresentado através dessa simbologia. Símbolo sempre tem um significado.
O outro ponto predominante na Maçonaria é o número cinco, que dá origem à figura geométrica de cinco lados denominada pentágono, dentro do qual tem origem o pentagrama, a estrela de cinco pontas que é um dos símbolos maçônicos.
O prédio do Ministério da Defesa e do Comando das Forças Armadas dos Estados Unidos da América, em Washington, tem a forma exata de um pentágono e, por isso, ficou conhecido pelo nome desse polígono. O edifício de o comando militar da maior nação democrática do mundo os EUA tem o formato de um símbolo da Maçonaria. Será isso coincidência?


Dentro dos rituais dessa sociedade há ainda senhas e sinais que só os iniciados têm conhecimento. São frases, sinais e posturas que, para uma pessoa de fora, nada representam, mas que um maçom identifica prontamente.
Porém, foi na Igreja Mórmon que a Maçonaria deixou suas marcas mais acentuadas, pois Hyrum e Joseph Smith, os fundadores do Mormonismo, eram maçons e introduziram os rituais maçônicos na Igreja Mórmon, com algumas alterações.