domingo, 29 de março de 2015

AS VÁRIAS MENSAGENS DA ESCADA DE JACÓ




Escada de Jacó - Foto Internet

Jacó deixou Bersabéia e partiu para Harã. “Chegou a certo lugar e resolveu passar a noite aí, porque o Sol já se havia posto. Jacó pegou a pedra do lugar, colocou-a sob a cabeça, e dormiu. “ Teve então um sonho: Uma escada se erguia da terra e chegava até o céu, e anjos subiam e desciam por ela. 
“Javé estava de pé, no alto da escada, e disse a Jacó: “Eu sou Javé, o Deus de seu pai Abraão e o Deus de Isaac. A terra sobre a qual você dorme, eu a entrego a você e sua descendência. Sua descendência será numerosa como a poeira do chão, e você ocupará o oriente e o ocidente, o norte e o sul. E todas as nações da terra serão abençoadas por meio de você e de sua descendência. Eu estou com você e o protegerei em qualquer lugar onde você for. 
Depois o farei voltar a esta terra, pois nunca o abandonarei, ate cumprir o que prometer”. 
Ao despertar, Jacó disse: “De fato Javé está neste lugar e eu não sabia disso”. Ficou com medo, e disse: “Este lugar é terrível. Não é nada menos que a Casa de Deus e a Porta do Céu”. (Gênesis 28: 10-22)



Escada de Jacó - Foto Internet

A escada de Jacó é uma das passagens mais conhecidas da Bíblia e tem uma grande importância dentro de grupos com formação judaíca e cristã. Sua mensagem é profunda e possui várias interpretações e representações, desde as mais literais até as mais místicas. Notamos que é uma passagem que traz profecia, comunhão com o reino dos céus, proteção de Deus e também um certo terror diante da proteção de alguém tão poderoso. Certamente há muito material especializado ai fora à respeito do assunto, o objetivo aqui é apenas dar uma idéia básica das mensagens gerais sobre A Escada de Jacó e o que elas representam. 


Escada de Jacó

Na Cultura Judaíca

Para os Judeus ela representa a Escada do Patriarca Jacó que foi até os céus e seu encontro com YHWH. Aqui a profecia de Jacó como Patriarca de uma grande nação, vinda desde Abraão que era seu avó é mais uma vez anunciada por Deus. Essa passagem também ensina que os pensamentos diários de uma pessoa refletem em seus sonhos. No Misdrash, um método de interpretação da Bíblia Hebraíca desenvolvida por rabinos, o qual é geralmente passado de forma oral, a Escada de Jacó representa a profecia dos exílios sofridos pelo povo de Israel através da História, iniciando com o exílio da Babilônia. 



Pintura "O Sonho Peregrino"ou "Escada de Jacó" por artista desconhecido

 
Na Cultura Cristã
Para os cristãos a Escada de Jacó representa a possibilidade de alcançar um lugar mais alto, de subir cada vez mais próximo de Deus, que obviamente está no topo desta escada. Os anjos subindo e descendo a escada, demonstram os altos e baixos da vida, onde é necessário sempre manter a fé. Aqui através da mensagem transmitida a Jacó, o leitor encontra a segurança de que Deus estará sempre lhe protegendo.  No Novo Testamento encontramos referência de Jesus sobre a Escada de Jacó no Evangelho de São João.” E disse-lhe (Jesus): Na verdade, na verdade vos digo, que daqui em diante, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do Homem”. (Jo 1:51)



Escada de Jacó por William Blake

Na Franco-Maçonaria

Acredita-se que  A Escada de Jacó foi introduzida ao simbolismo Maçônico por volta do século 18 através das Lojas Inglesas. Especula-se que seu significado seja proveniente das Lojas Herméticas da Maçonaria. A Escada de Jacó é um símbolo da ascenção da alma à perfeição. A Escada aqui remonta de certa forma aos mistérios de Mytra e é muitas vezes representada com sete degraus. Cada um deles representando uma forma de teste pelo qual o aspirante deve passar em sua iniciação até chegar a um degrau de Luz Superior. 



Àrvore da Vida - Kabbalah

Na Kabbalah

A Escada de Jacó é uma das bases fundamentais no estudo da Kabbalah, a mística judaíca. De acordo com o Zohar, livro clássico da Kabbalah, a Escada de Jacó é uma metáfora para a experiência da oração na vida de um ser humano.  A oração, segundo a Kabbalah é a escada pela qual os seres humanos partindo de seus corações terrenos sobem pelos degraus da consciência até alcançar o reino dos céus, onde se encontram suas almas.  
A Escada de Jacó representa a Àrvore da Vida e possui dez degraus e cada degrau é conhecido como Sephirah ou Emanação. Através destes degraus que o Ein Sof ou Infinito se manifesta, tanto nos reinos físicos, como nos não-físicos.  
Diz  a lenda cabalista, que a pedra onde Jacó descansou sua cabeça adquiriu grande importância e que a mesma foi utilizada como fundação na construção do Templo de Salomão, o  primeiro templo de Jerusalém.


 http://convergenciaespiritualbr.blogspot.com.br/2013/12/a-varias-mensagens-da-escada-de-jaco.html

A maçonaria influenciou nos movimentos de independências nas Américas?




Talvez a maçonaria seja a sociedade secreta em maior atividade nos dias de hoje e desde os tempos medievais suscita enormes dúvidas e desconfianças. Por ser um reduto de homens influentes nas suas sociedades, sempre foi alvo de denúncias por, supostamente, coordenarem movimentos políticos globais. 
Vários documentários e livros têm tratado um assunto muito relevante nas últimas décadas: será que a maçonaria foi uma alavanca que catapultou os movimentos de independência no continente americano? Podemos dizer que sim, isso é um fato que começa durante com as ideias do Iluminismo, na França, que mais tarde culminaram com a Revolução Francesa. 


O Iluminismo pregava vários pensamentos que iam contra a hegemonia que ainda dominava naquela época, a Igreja. A burguesia ainda pretendia ser plena no poder rompendo o “contrato” que havia feito com a nobreza europeia. Em meio a um ambiente hostil a estes pensamentos, o melhor lugar para disseminar conhecimento era a maçonaria com suas “reuniões secretas”.
Em todo o continente americano a burguesia local, já nascida e criada nessas colônias, se enxergava prejudicada com o pacto colonial e os altíssimos impostos que era taxada. Dos Estados Unidos à Argentina havia um total sentimento de nacionalismo sendo formado e o desejo burguês de libertação político-administrativa. Em 1776, os Estados Unidos deram o pontapé inicial: a primeira colônia americana a declarar sua emancipação da Inglaterra.
A maçonaria sempre foi muito forte na sociedade norte-americana. George Washington (foto abaixo) era maçom e foi o primeiro presidente daquele país. Junto a ele, todos os homens que assinaram a primeira constituição também frequentavam a maçonaria. Ao longo da história, vários presidentes e políticos influentes fizeram parte desta sociedade tida por secreta. A Casa Branca, sede do poder executivo deles, foi construída e reformada em moldes maçons.



Na América Latina não foi diferente. San Martín, libertador da Argentina e do Peru, O’Higgins, libertador do Chile, e Bolívar, libertador da Venezuela e Colômbia, frequentaram uma loja maçônica em Londres anos antes da agitação política que sacudiu a América espanhola criando novos estados nacionais.
E o Brasil, como fica nisso tudo? Bem, é um fato notório que Dom Pedro I era simpático à maçonaria por conta de seu amigo e tutor político, José Bonifácio (foto abaixo), que curiosamente também era membro da mesma loja maçônica londrina que os generais hispânicos. Talvez possam ter se conhecido, e podemos deduzir que vários planos foram traçados ali, principalmente entre os nossos “vizinhos”.





No livro “1822”, de Laurentino Gomes, há um capítulo especial e muito bem escrito, detalhado e pesquisado sobre esta questão. Não podemos apontar que a independência do continente americano tenha sido uma trama maçônica para controle mundial, mas ela ajudou muito por ser um ambiente propício para reuniões estratégicas longe dos olhos da metrópole e dos seus partidários.

Fonte:http://fatoefarsa.blogspot.com.br/2012/12/a-maconaria-influenciou-nos-movimentos.html

SEXTO SENTIDO




Todos os seres humanos têm pelo menos cinco sentidos: visão, olfato, audição, tato e paladar. Geralmente dizemos que alguns animais podem ter um “sexto sentido”, assunto que já foi debatido neste blog. No post de hoje vamos abordar esta questão relativa aos seres humanos, pois é lugar-comum afirmar-se que as mulheres têm uma certa “intuição” ou “sexto sentido”.
Na parapsicologia, o sexto sentido também é conhecido por dois nomes: percepção extrassensorial (PES) ou psi-gama (PG). É a aparente habilidade de certos indivíduos, chamados “sensitivos” ou “psíquicos”, para perceber fenômenos e objetos independentemente de seus órgãos sensoriais. O termo foi cunhado por Joseph Banks Rhine. Para fins de estudo e pesquisa, as percepções extrassensoriais têm sido divididas nas seguintes categorias gerais:
Clarividência: conhecimento de evento, ser ou objeto, sem a utilização de quaisquer canais sensoriais conhecidos.
Telepatia: a consciência dos pensamentos de outro ser, sem utilização de canais sensoriais conhecidos (ato de ler a mente de outrem).
Precognição: conhecimento sobre um futuro evento, ser ou objeto.
Simulcognição: conhecimento da realidade presente sem ter como intermediários telejornais, por exemplo.
Radiestesia: hipotética sensibilidade a determinadas radiações, como energias emitidas por seres vivos e elementos da natureza.
Psicometria: capacidade de ler impressões e recordações pelo contato com objetos.
Retrocognição: fenômeno parapsíquico espontâneo ou induzido no qual o indivíduo lembraria espontaneamente de lugares, fatos ou pessoas relativos a experiências passadas, sejam elas vidas ou períodos entre vidas.
Através das diferentes técnicas de regressão podem-se acessar fatos ocorridos durante a vida adulta, a adolescência, a infância, o nascimento, a vida intrauterina, e até mesmo experiências ocorridas em outras vivências que ainda afetam o dia a dia.
Intuição é o raciocínio automático de um indivíduo ou reação à primeira vista, daí a forma de identificação da intenção através da análise do seu pensamento objetivo, bem como da capacidade e atividade como instrução e propósito. A intuição sobre um fato específico é sempre racional, ou para o bem, para o mal ou devido a erro de instrução, entendimento ou cultura. Cada um é metade do que aprendeu a ser. Uma intuição irresponsável tende a desvirtuar ou a esconder as relações de causalidade entre um acontecimento onde se envolvem duas partes. Por exemplo, o atacante autor da culpa quer sempre culpar a reação do outro e por isso rejeita a metafísica ou intuição da razão verdadeira.
Em psicologia, intuição é um processo pelo qual os humanos passam, às vezes e involuntariamente, para chegar a uma conclusão sobre algo. Na intuição, o raciocínio que se usa para chegar à conclusão é puramente inconsciente, fato que faz muitos acreditarem que a intuição é um processo paranormal ou divino. Seu funcionamento e até mesmo sua existência são um enigma para a ciência. Apesar de já existirem muitas teorias sobre o assunto, nenhuma é dada ainda como definitiva. A intuição leva o sujeito a acreditar com determinação que algo poderá acontecer.
Para a sociologia, intuição é considerada uma das fontes da verdade utilizada por milhares de anos para trazer orientação e explicar fatos ao Homem. Como conceito, a intuição é definida como a capacidade de perceber, discernir ou pressentir uma explicação independentemente de qualquer raciocínio ou análise. A intuição pode ser responsável pela elaboração de hipóteses que posteriormente poderão ser comprovadas ou não. Ela não é satisfatória como fonte de conhecimento pela dificuldade de ser testada.
Nascimento da palavra...
Do latim “intuitione”, formato a partir da união de “in-” (em, dentro) e “tuere” (olhar para, guardar). No português, provavelmente uma inflexão do francês “intuition” (contemplação, conhecimento imediato, pressentimento que nos permite adivinhar o que é ou deve ser), originado do latim.
Classificação da intuição como uma espécie de “sexto sentido”...
A intuição pode ser dividida em quatro grupos. Esses grupos, na psicologia, não possuem termos oficiais para suas nomenclaturas e nem mesmo seguem à risca a definição de intuição, já apresentada acima.
Tipo 1: é o tipo de intuição que envolve um raciocínio simples, tão simples que passa despercebido pela mente consciente. Nós chegamos a uma conclusão, mas não percebemos que raciocinamos para obtê-la. Quando vemos um copo caindo, por exemplo, nós já sabemos que ele se quebrará, e isto sem precisar pensar conscientemente. É o que chamamos de óbvio, elementar.
Tipo 2: é o tipo de intuição que vem da prática. Quanto mais se pratica alguma coisa, mais a mente passa a tarefa de raciocinar sobre o assunto que se está desenvolvendo do campo consciente para o campo inconsciente. Enxadristas considerados mestres, por exemplo, ao olharem para um tabuleiro logo sabem que jogada fazer, pensando muito pouco ou literalmente não pensando. Um outro exemplo é no aprendizado de novas línguas, o aluno tem de pensar muito para construir frases do idioma que está aprendendo enquanto o professor o faz naturalmente.
Tipo 3: é quando chegamos a uma conclusão de um problema complexo sem ter raciocinado. Popularmente, essa intuição se refere aos clichês “Como não pensei nisso antes?” e “Eureca!”. Quando pessoas passam por esse fenômeno, elas não sabem explicar como raciocinaram para chegar ao resultado final, simplesmente falam que a resposta apareceu na mente deles.


Fonte: http://fatoefarsa.blogspot.com.br/2015/03/sexto-sentido-voce-acredita-que-os.html