quarta-feira, 20 de agosto de 2014

CONFIANÇA

Se você está no ponto de cair da confiança para a negação, tome alguns momentos para refletir, conversando consigo mesmo. 
 Se o desânimo lhe bate à porta, em razão de alguma dificuldade, recorde que a dificuldade é sempre uma lição por aproveitar, ao passo que o desânimo nunca auxiliou a ninguém.
 Se a irritação lhe cria aborrecimentos, o azedume é simplesmente uma nuvem entre você e a realidade.
Se você cometeu algum erro, isso significa tempo de aprender e não de desistir.
Se outros falharam, eis chegado o instante de mais confiança em Deus e em você mesmo.
 Se injúrias apareceram, você encontrou a ocasião de agir e servir mais, conquistando a confiança dos outros.
 Se temores lhe invadiram a mente lembre-se de que sem comando seguro, não há máquina que funcione.
Se a enfermidade lhe visita as forças, estará você no grande momento de praticar a sua fé sem desacreditá-la.
Confiança é a sua coragem de superar-se, realizando o melhor ao seu alcance.
Se você está procurando a felicidade pela prática do bem, não perca o seu dia com dúvida e desalento, porque confiando em Deus e em você mesmo, basta seguir em frente com o seu trabalho e você a encontrará.

André Luiz e Chico Xavier
 Do livro: Busca e Acharás - GEEM


DIA 20 DE AGOSTO DIA DO MAÇOM.




QUE GENTE É ESSA?
Que gente é essa? É gente de conteúdo interno que transcende a compreensão medíocre, simplória.
É gente que tem idealismo na alma e no coração, que traz nos olhos a luz do amanhecer e a serenidade do ocaso.
Tem os dois pés no chão da realidade.
É gente que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago.
É gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais, admira paisagens, escuta o som dos ventos.
É gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternura, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si.
É gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam.
Gente que semeia, colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.
É gente muito estranha os Maçons.
Gente de coração desarmado, sem ódio, sem preconceitos baratos ou picuinhas.
Gente que fala com plantas e bichos, dança na chuva e alegra-se com o sol.
Eh! Gente estranha esses Maçons.
Falam de amor com os olhos iluminados como par de lua cheia.
Gente que erra e reconhece. Gente que ao cair, se levanta, com a mesma energia das grandes marés, que vão e voltam.
Apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentores suas lágrimas e sofrimentos. Amam como missão sagrada e distribuem amor com a mesma serenidade que distribuem pão. Coragem é sinônimo de vida, seguem em busca dos seus sonhos, independentes das agruras do caminho.
Essa gente, vê o passado como referencial, o presente como luz e o futuro como meta.
São estranhos os Maçons!
Cultuam e estudam as Sagradas Tradições como formas de perpetuar as leis que regem o Universo, passam de geração para geração a fonte renovadora da sabedoria milenar. São fortes e valentes, e ao mesmo tempo humildes e serenos.
Com a mesma habilidade que manuseiam livros codificados de sabedoria, o fazem com panelas e artefatos.
São aventureiros e ao mesmo tempo criam raízes, inventam o que precisa ser inventado. Criam raízes, inventam suas próprias histórias.
Falam de generosidade em exercício constante.
Ajudam os necessitados com sigilo e discrição.
Conduzem a prática desinteressada e oculta da caridade e do amor ao próximo.
Interessante essa gente, esses Maçons.
Obrigam-se nas tarefas, de estudar a Arte Real, de evoluir, de amar e dividir.
Partilham da mesa do rei e de um amigo montanhês com mesmo sorriso enigmático de prazer e sabedoria que iluminava a face de seus ancestrais.
Degustam um pão artesanal, com a mesma satisfação que o fazem em um banquete cinco estrelas.
Amam em esteiras e em grandes suítes, desde que estejam felizes, pois ser feliz e levar felicidade, é sempre a única condição dessa gente estranha.
É gente que compra briga pela criança abandonada, pelo velho carente, pelo homem miserável, pela falta de respeito humano.
É gente que fica horas olhando as estrelas, tentando decifrar seus mistérios, e sempre conseguem.
Agradecem pelas oportunidades que a vida lhes dá. Aliás, essa gente estranha agradece por tudo, até pela dor, que tratam como experiência.
Reúnem-se em Escolas Iniciáticas que chamam de Lojas, para mutuamente se bastarem, se protegerem, se resguardarem, para resgatar valores, e estudar muito.
Interessantes são os Maçons.
Mas interessante mesmo é a fé que os mantêm vivificados ao longo de séculos juntos e unidos.
Abençoada essa estranha gente.
É dessa estranha gente, que o Supremo Arquiteto do Universo precisa para o todo sempre.
É a essa estranha gente, de que sou parte, que desejo DE TODO MEU CORAÇÃO, as mais ardorosas congratulações admiração e agradecimentos.

(Autor desconhecido)


sábado, 9 de agosto de 2014

Homenagem a todos os pais.


A ÁRVORE TORTA

Um dia, diante da velha árvore torta, um pinheiro   vergado   tempo, o sábio da aldeia ofereceu a sua própria   para aquele discípulo que “conseguisse ver o pinheiro na posição correta”.
todos se aproximaram e ficaram pensando na possibilidade de ganhar a casa e o prestígio, mas como seria  “enxergar o pinheiro na posição correta”? o mesmo era tão torto que a pessoa candidata ao prêmio teria que ser no mínimo contorcionista.
ninguém ganhou o prêmio e o velho sábio explicou ao povo ansioso, que ver aquela árvore em sua posição correta era “vê-la como uma árvore torta”. 
só isso!
nós temos em nós, esse jeito, essa mania de querer “consertar as coisas, as pessoas, e tudo mais” de acordo com a nossa visão pessoal. quando olhamos para uma árvore torta é extremamente importante enxergá-la como árvore torta,   querer endireitá-la, pois é assim que ela é. se você tentar “endireitar” a velha árvore torta, ela vai rachar e morrer, por isso é fundamental aceitá-la como ela é.
nos relacionamentos é comum um criar no outro expectativas próprias,  esperar que o outro faça aquilo que ele “sonha” e não o que o outro pode oferecer. sofremos antecipadamente por criarmos expectativas que não estão alcance dos outros. 
porque temos essa visão de “consertar” o que achamos errado. 
se tentássemos enxergar as coisas como elas realmente são, muito sofrimento seria poupado.
os pais sofreriam menos com os seus filhos, pois conhecendo-os, não colocariam expectativas que são suas, na  dos mesmos, gerando crianças doentes, frustradas, rebeldes e até vazias.
tente, pelo menos tente, ver as pessoas como elas realmente são, pare de imaginar como elas deveriam ser, ou tentar consertá-las da maneira que você acha melhor. o torto pode ser a melhor forma de uma árvore crescer.
não criei mais dificuldades no seu relacionamento, se vemos as coisas como elas são, muitos dos nossos problemas deixam de existir, sem mágoas, sem brigas, sem ressentimentos.
e para terminar, olhe para você mesmo com os “olhos de ver” e enxergue as possibilidades, as coisas que você ainda pode fazer e não fez. pode ser que a sua árvore seja torta aos olhos das outras pessoas, mas pode ser a mais frutífera, a mais bonita, a mais perfumada da região, e isso, não depende de mais ninguém para acontecer, depende só de você.
pense nisso!
Paulo Roberto Gaefke




terça-feira, 5 de agosto de 2014

A GANÂNCIA

Ganância é um sentimento humano negativo que se caracteriza pela vontade de possuir somente para si próprio tudo o que existe. É um egoísmo excessivo direcionado à riqueza material, e principalmente pelo dinheiro. Contudo é associada também a outras formas de poder, onde influencia às pessoas de tal maneira que seus praticantes chegam ao cúmulo de corromper terceiros e se deixar corromper, manipular e enganar chegando ao extremo de tirar a vida de seus desafetos. 
Mas, seja líder de alto rango ou apenas um funcionário ou morador de rua, trata-se de um ser humano que vive em coletividades, e é aí onde inicia-se o problema.
Uma criança não tem o poder de discriminar outra criança, ele não sabe nada de racismo ou segregação étnica, não tem interesses em se relacionar além do que sua brincadeira. No encontro de duas crianças desconhecidas só haverá um olhar convidativo para se perseguir e brincar. No percorrer de suas vidas a sua família, seus amigos, seus colegas e a mídia, lhe ensinaram a aceitar ou descartar, discriminar, cobiçar e colocar valores a todo o que o rodeia. 
A Sociedade é formada por varias instituições, políticas, legais, religiosas, e até instituições de classe social, valores familiares, e especialização profissional. 
É obvia a profunda influência que essas estruturas tradicionais possuem sobre a formação de nossas compreensões e perspectivas durante o treinamento de nossas vidas. 
Na nossa cultura fomos treinados para nos diferenciarmos de todos. Se olhares para cada pessoa a tua reação é inseri-la num modelo, (esperto, burro, velho, novo, rico, pobre...). 
E fazemos todas estas distinções dimensionados desde a ótica das instituições nas que fomos educados. 
Desta forma só vemos aos outros separados de nos, de modo em que eles estão afastados, por tanto não nos interessa o que acontece com eles, só nos valemos a pena e somos portadores da única verdade, por tanto devemos ser premiados. 
E, considerando o que o mundo é hoje, com toda a miséria, conflito, brutalidade destrutiva, agressão e assim por diante, o homem é ainda o mesmo de antes. “Ainda é violento, agressivo, vingativo, competitivo, dominante, usurpador, vantajoso, egoísta,...”. 
“O Homem simplesmente construiu uma sociedade baseada nestes seus termos”, porém quem não se ajustar nestes parâmetros será devorado por empresas, organizações e instituições, todas elas criadas pelo homem para ficar com os bens de outros homens. 
Durante a história humana foram-se aprimorando novos modelos para controlar as sociedades, estes modelos, chamados de partidos políticos, sempre tiveram duas realidades, uma oculta e outra pública. 
A realidade oculta é a verdadeira finalidade do sistema político, a ganância pessoal, familiar ou grupal, e o público são as promessas de campanha para atrair adeptos ao seu sistema. 
Os políticos definem democracia como o governo do povo, para o povo, pelo o povo. Não é nenhuma dessas coisas. As pessoas que tem estado exercendo o poder através dos séculos têm sido sempre capazes de persuadir as pessoas de que tudo o que esta sendo feito, é feito para o bem deles. E as pessoas acreditam nisso por que elas foram treinadas para acreditar. 
Isso foi durante séculos, e é ainda uma conspiração entre a religião e o estado para explorar a humanidade ou sociedade. 
Nem o líder religioso nem o líder político está interessado nas pessoas que eles fingem liderar. Eles estão interessados em ser só OS LÍDERES, e naturalmente o líder não pode ficar sem os liderados, assim é uma necessidade continuar prometendo coisas ao povo. Líderes políticos prometem coisas desse mundo a eles; líderes religiosos prometem coisas do outro mundo a eles, mas você vê alguma diferença no que eles estão fazendo?. Ambos estão prometendo para nos continuar seguindo-os, com medo de perdermos por aí, pois se você perder a trilha então perdera a promessa. 
A promessa lhe mantém com a multidão, promessas não custam nada. Eles podem prometer qualquer coisa. Promessas são sempre para amanhã, e amanhã nunca chega. Promessas são só palavras bonitas para você cair na trampa. O que eles prometem está além do tempo de sua função, nunca poderão alcançar os objetivos já que arrumar todos os problemas de um país tarda mais do que 4 anos. Quando chega o partido de oposição começa tudo de novo, nenhum programa é seguido até ser terminado ou alcançar bons resultados. Na religião é a mesma coisa, para você saber se é verdade o que lhe dizem deve morrer e averigua-lo por si mesmo, por em quanto e com o benefício da dúvida, eles lhe prometem o paraíso.
Desta forma as instituições continuam explorando-os de todas as maneiras possíveis– ainda manobrando para manter o apoio do povo, porque as pessoas foram treinadas para acreditar, não para questionar. 
Em qualquer tipo de governo, (Monarquia, Aristocracia, Democracia), apenas os nomes mudam, mas no fundo a realidade permanece a mesma. 
Estejamos cientes de todo isto ou não, o sangue nas veias de todas as nossas instituições estabelecidas, e portanto da sociedade em si, é o DINHEIRO e onde há riqueza há corrupção produto da GANANCIA.
Essa forma de atuar ou de pensar não é nova mas nos dias de hoje com a globalização da informação e o poder adquirido de muitas gangues os líderes encontram-se tentados pelas permanentes ofertas de dinheiro sujo que provêem de organizações que manipulam os grandes negócios clandestinos. Tanto é o êxito destas organizações que o modelo é copiado até pelos funcionários de mais baixo rango da administração pública , também o cidadão comum da rua e todo e quaisquer tipos de funcionários de empresas. 

Texto extraído do blog Escola de Mistérios Uni-verso 

A CONSCIÊNCIA

Você se questionou, em algum momento, por que age na sociedade de maneira correta?
Ou se indagou, alguma vez, o que o motiva a agir de acordo com as leis?
Ou, ainda, o que o leva agir buscando ter sempre a medida do respeito ao próximo?
Muitos responderiam a essas questões dizendo que o fazem por obrigação, ou por medo das penalidades previstas nas leis.
Porém, outros responderiam que se esmeram em agir, de maneira correta e adequada, simplesmente porque acham certo.
Para aqueles que assim pensamos, verificamos que não é a força de uma lei ou o temor de ser penalizado que rege nossa conduta.
Procedemos dessa forma porque temos a convicção de que é correto. Simples assim.
Certa feita, um jovem, ao tentar estacionar seu carro na rua, cometeu um deslize ao volante e acabou amassando a lataria do carro à frente.
A rua vazia, ninguém à vista, o horário adiantado colaboravam para que a ação não tivesse testemunhas.
Ele, contudo, sem titubear, escreveu breve bilhete, pedindo desculpas pelo acontecido, colocou seu nome e telefone para contato a fim de que pudesse acertar o conserto e deixou preso ao para-brisa do veículo com o qual colidira, embora de forma leve.
Nada externo o obrigou a assim proceder. Apenas o sentimento do dever, inscrito em sua consciência, conduziu aquele motorista à acertada ação.
Isso acontece conosco. Na medida em que amadurecemos, à proporção que entendemos melhor nossa relação perante a vida e o próximo, as atitudes corretas deixam de ser imposições. Simplesmente as realizamos.
Quando entendemos que as leis da vida maior são pautadas na justiça e respeito, passamos a exercitar tais valores em nosso dia a dia.
Então, não temos necessidade da legislação que coage e obriga.
Não teremos nossas ações pautadas pelo olhar vigilante de qualquer autoridade, ou porque as pessoas farão esse ou aquele comentário.
Nossas ações não serão traçadas pela vantagem que podemos ter, ou por ser a maneira mais conveniente naquele momento.
Tudo que fizermos terá por simples base a consciência e o dever.
Esse é o exercício que nos cabe: o esforço de bem agir, de maneira consciente e devida.
Para tal exercício basta, ao final de cada dia, repassando mentalmente as ações realizadas, perguntar a si mesmo, se alguém tem algo a dizer contra nós.
Revivendo cada atitude, cada diálogo, cada decisão tomada, verificaremos o certo realizado, o indevido concretizado, na curta jornada.
E, se em algum momento, tivermos dúvida da maneira correta de proceder, basta nos perguntemos como gostaríamos que outro agisse para conosco.
A resposta a essa pergunta nos dará o norte e a referência absolutamente correta.
Dessa forma, nesse exercício constante de análise e reflexão, iremos, aos poucos, construindo esse sentimento de dever, de justiça e responsabilidade em relação ao próximo.
A partir de então, a legislação mais justa e o juiz mais severo estarão dentro de nossa intimidade, convidando-nos sempre ao bem proceder.
 Redação do Momento Espírita.