QUE GENTE
É ESSA?
Que gente
é essa? É gente de conteúdo interno que transcende a compreensão medíocre,
simplória.
É gente
que tem idealismo na alma e no coração, que traz nos olhos a luz do amanhecer e
a serenidade do ocaso.
Tem os
dois pés no chão da realidade.
É gente
que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema, uma canção
suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago.
É gente
que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais,
admira paisagens, escuta o som dos ventos.
É gente
que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternura,
compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si.
É gente
que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e
inadiáveis, por mais desgastantes que sejam.
Gente que
semeia, colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre
aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.
É gente
muito estranha os Maçons.
Gente de
coração desarmado, sem ódio, sem preconceitos baratos ou picuinhas.
Gente que fala com plantas e
bichos, dança na chuva e alegra-se com o sol.
Eh! Gente
estranha esses Maçons.
Falam de amor com os olhos
iluminados como par de lua cheia.
Gente que erra e reconhece. Gente que ao cair, se levanta,
com a mesma energia das grandes marés, que vão e voltam.
Apanha e
assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentores suas lágrimas
e sofrimentos. Amam como missão sagrada e distribuem amor com a mesma
serenidade que distribuem pão. Coragem é sinônimo de vida, seguem em busca dos seus
sonhos, independentes das agruras do caminho.
Essa gente, vê o passado como
referencial, o presente como luz e o futuro como meta.
São
estranhos os Maçons!
Cultuam e estudam as Sagradas Tradições como formas de perpetuar as leis
que regem o Universo, passam de geração para geração a fonte renovadora da
sabedoria milenar. São fortes e valentes, e ao mesmo tempo
humildes e serenos.
Com a mesma
habilidade que manuseiam livros codificados de sabedoria, o fazem com panelas e
artefatos.
São
aventureiros e ao mesmo tempo criam raízes, inventam o que precisa ser
inventado. Criam raízes, inventam suas próprias histórias.
Falam de generosidade em exercício
constante.
Ajudam os necessitados com sigilo
e discrição.
Conduzem a prática desinteressada
e oculta da caridade e do amor ao próximo.
Interessante
essa gente, esses Maçons.
Obrigam-se nas tarefas, de
estudar a Arte Real, de evoluir, de amar e dividir.
Partilham da mesa do rei e de um amigo montanhês com mesmo sorriso enigmático de
prazer e sabedoria que iluminava a face de seus ancestrais.
Degustam
um pão artesanal, com a mesma satisfação que o fazem em um banquete cinco
estrelas.
Amam em
esteiras e em grandes suítes, desde que estejam felizes, pois ser feliz e levar
felicidade, é sempre a única condição dessa gente estranha.
É gente que compra briga pela criança abandonada,
pelo velho carente, pelo homem miserável, pela falta de respeito humano.
É gente que fica horas olhando as
estrelas, tentando decifrar seus mistérios, e sempre conseguem.
Agradecem pelas oportunidades que
a vida lhes dá. Aliás, essa gente estranha agradece por tudo, até pela dor, que
tratam como experiência.
Reúnem-se
em Escolas Iniciáticas que chamam de Lojas, para
mutuamente se bastarem, se protegerem, se resguardarem, para resgatar valores,
e estudar muito.
Interessantes
são os Maçons.
Mas interessante mesmo é a fé que
os mantêm vivificados ao longo de séculos juntos e unidos.
Abençoada essa estranha gente.
É dessa estranha gente, que o Supremo
Arquiteto do Universo precisa
para o todo sempre.
É a essa estranha gente, de que sou parte,
que desejo DE TODO MEU CORAÇÃO,
as mais ardorosas congratulações admiração e agradecimentos.
(Autor desconhecido)