terça-feira, 7 de maio de 2013

A Egrégora Maçônica



Um dos temas que muito encanta os pesquisadores das escolas esotéricas é o referente à Egrégora da Fraternidade. O que significa Egrégora, palavra que não encontramos na maioria dos dicionários?

Dentre vários livros pesquisados, encontramos um Dicionário de Maçonaria do irmão Alec Mellor que define a palavra “Egrégora”, termo inspirado no ocultismo, onde significa a consciência de um grupo, considerada dotada de personalidade. É uma entidade viva e não abstrata. Esta concepção totalmente extra maçônica e ausente de todos os rituais foi admitida sem grande espírito crítico por vários maçons ocultistas que falaram da “Egrégora” da Loja, da Ordem, etc.

Papus publicou na revista L’iniciation [A iniciação], de fevereiro de 1893 (págs. 193-209) um texto inédito de Eliphas Levi onde se lê:

“Egrégoras são deuses... As Egrégoras são espíritos motores e criadores de formas. Nascem na respiração de Deus. Deus dorme na natureza e o mundo é o seu sonho. Dormindo Ele inspira e expira. A Sua respiração cala as Egrégoras, e há as Egrégoras da inspiração e as Egrégoras da expiração.”

Parece-nos útil despertar a atenção dos nossos irmãos para alguns fatos relativos aos estudos maçônicos, a fim de que todos, independentemente de grau, compreendam bem o valor fundamental de sua iniciação e de seus esforços empreendidos na senda da evolução pessoal, do lapidar da pedra bruta que somos e da realização espiritual. É evidente que este artigo se relacionará exclusivamente com a Ordem Maçônica e os laços que unem os nossos irmãos à mesma.

Na abertura dos trabalhos em Loja de Aprendiz, a movimentação dos Diáconos, portadores da P. S. (o Logos ou o Mantra) e depois do M. C., todos no sentido dextrocêntrico (da esquerda para a direita, ou seja, do lado direito sempre voltando para o centro), coincide com a movimentação dos rituais bramânicos, tibetanos e seitas. Ambos são inspirados no movimento solar que também é o movimento da vida. No momento em que o espermatozóide fecunda o óvulo, este começa a se movimentar automaticamente no sentido dextrocêntrico.

O 1° Diácono, o 2° Diácono e o M. C. formam uma abóbada piramidal triangular, com seus bastões sobre o Livro Sagrado, o Livro da Lei. É neste momento que o Logos se manifesta através do Salmo lido pelo ex-Venerável ou o irmão Orador:
“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermon que desce sobre os montes de Sião...”.

 


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