Mais tarde foram os Caldeus que
introduziram a astrologia como hoje é conhecida. As estrelas foram agrupadas em
constelações, para servirem como marcadores do movimento dos planetas. O
Zodíaco, ou o Caminho de Anu, era a rota seguida no céu pelo Sol, Lua e
planetas, sempre pela mesma massa de estrelas, as Constelações Zodiacais.
A divisão do Zodíaco em doze partes
talvez tenha vindo da divisão em doze partes de duas horas cada uma do dia dos
Caldeus.
A maçonaria, com seus templos onde
sempre são representados os signos do zodíaco e a abóbada celeste, sempre
serviram de veículo para a difusão de ensinamentos da Astrologia e, com
certeza, foram em lojas que a Astrologia deve ter primeiro florescido em nosso
país, em especial no Rio de Janeiro.
I - AS ERAS DA
ASTROLOGIA
Esse período é constituído por
doze Grandes Meses, cada um dos quais com uma duração aproximadamente de 2.000
anos. Um Grande Mês, assim, corresponde a uma Era, regida por um dos doze
signos, que se seguem, em sentido decrescente.
ERA DE LEÃO (de
10.000 a.C. a 8.000 a.C)
Era mais antiga da qual é
possível ter conhecimento. Governada pelo signo de Leão, cujo astro regente é o
Sol, e marcou um período dominado pela criação: o homem começou a cultivar as
plantas, a criar os animais e a polir a pedra e adquirindo os meios para um
rápido progresso. Iniciava-se o Período Neolítico da Pré Historia, o inicio da
civilização estratificada.
ERA DE CANCER (de 8.000
a. C a 6.000 a.C)
Com o termino da Idade de Gelo,
por volta de 9.000 AC, o homem deixou as cavernas e começou a construir as suas
habitações, abandonando o nomadismo e tornando-se sedentário. Sob o governo de
Câncer, signo da maternidade e do lar-regido pela Lua, a “mãe universal”, o
princípio feminino, que fertiliza todas as coisas – a humanidade começou a se
estruturar socialmente por meio da família.
ERA DE GÊMEOS (de
6.000 a. C a 4.000 a. C)
Esta Era foi caracterizada pelo
dinamismo e pela elaboração dos grandes projetos humanos. Governada por Gêmeos
– regido por Mercúrio, o representante do intelecto – uma Era de grande
efervescência intelectual e de muita curiosidade, um dos seus mais valiosos
tesouros: a escrita. O homem começou a fixar as suas idéias e a registrar a sua
própria memória. Começava, ai, a Historia.
ERA DE TOURO (de 4.000 a. C a 2.000 a.
C)
Representando a força criativa
de Áries, transformada nos poderes de fecundação e procriação da natureza, o
signo, através de sua influência na Terra, com sua solidez e riqueza,
significou o florescimento de grandes civilizações humanas – e a egípcia.
Período de grandes progressos materiais, a Era de Touro legou, à humanidade,
cidades importantes, como por exemplo, Tebas e Mênfis, no Egito, onde era
cultuado Àpis, o touro sagrado.
ERA DE ÁRIES (de 2.000 a. C a 0)
Sendo regida por Marte, deus da
guerra, na mitologia romana, foi caracterizada por grande atividade bélica, com
muitas invasões e muitas lutas entre os povos. Um exemplo é o território antigo
da Grécia, que sofreu, durante esse período, diversas invasões; as mais
produtivas delas, foram as dos dórios e dos jônios, já que, dessa miscigenação
de povos, surgiu a magnífica cultura grega, que tanta influência teve nos
destinos da humanidade.
ERA DE PEIXES (de 0 a 2.000 d.C)
Regido por Peixes, signo da fé, da
piedade, da compaixão, do espírito de sacrifício e do misticismo, este período
viu surgir o seu fato mais marcante: o cristianismo, que, como religião, é o
típico exemplo da mentalidade de Peixes. O signo influenciou tanto este
período, que o seu símbolo – dois peixes, dispostos lado a lado, mas em
sentindo inverso, simbolizando o momento final da liberação do espírito das
malhas matérias – acabou se tornando o sinal secreto dos que aderiam à fé
cristã. Este é o período dos “pescadores de homens”.
ERA DE
AQUÁRIO (de 2.000 d.C a 4.000 d.C)
A Era de Aquário, a se iniciar
no ano 2.000, terá, como mensagem especial, o humanitarismo. Nela ocorrerá uma
reconciliação entre a ‘ciência e o homem’, entre as mais fantásticas
descobertas da mente cientifica e as verdades eternas, que tem sido motor e
dínamo da humanidade. Sendo regido por Aquário – signo da originalidade, da
independência, da lealdade, da ação – à vontade de mudar e de criar, além de
uma grande preocupação com o futuro da humanidade. Nesse período, os homens
terão a oportunidade de transformar o mundo, tornando-o feliz e próspero. Mas
poderão, também, destruí-lo, mesmo que a prudência seja uma característica de
Aquário.
III - A INTERPRETAÇÃO
ASTROLÓGICA (2)
A Fraternidade é
perfeitamente ilustrada pelo signo de Gêmeos em sua dualidade, que são os
míticos Castor e Pólux, cada um desempenhando seu papel sem nenhuma
proeminência sobre o outro. O signo de Gêmeos é dual, porque simboliza o
momento em que a força criativa de Áries e Touro dividem-se em duas correntes:
uma tem sentido ascensional, espiritual, e a outra é descendente, no sentido da
multiplicidade das formas e do mundo fenomênico. Considere-se, também que face
a Gêmeos está Sagitário, governado por Júpiter Zeus, Deus do qual todos os
homens emanam, o que os faz irmãos uns dos outros, com cada um procurando-o, à
sua maneira.
A Liberdade é apanágio de
Aquário, simbolizado por Ganimedes, pelo anjo derramando sobre a humanidade o
cântaro do saber; saber que, se for bem utilizado pode ser um meio de acesso à
liberdade, com a condição de que aceite a superioridade do iniciado. Só o
iniciado, o sábio, poderá reconhecer os limites além dos quais não poderá ir,
pois esta é a maneira dele chegar ao conhecimento dos mistérios divinos. Essa
ligação com o divino, da qual Moisés é um símbolo, o respeito às leis divinas,
fundamentais para uma existência pacífica e harmoniosa, serão também
assinalados pelo signo frontal a Aquário: Leão, cujo símbolo é o Sol, símbolo
do UM, símbolo de Deus.
Esses três signos:
Libra, Gêmeos e Aquário são os signos do ar do zodíaco. E os signos do ar são
símbolos do espírito, são símbolos do cosmos, que o iniciado deve procurar
conhecer e compreender.
IV - AS PROVAS DOS
QUATRO ELEMENTOS.
Muitos IIr.'. restringem os
estudos dos elementos às lições e indicações do Ritual e assim deixam de
compreender a amplitude deste conhecimento.
Só para ilustrar, nas antigas
tradições iniciáticas, aquele que dominava os elementos tornava-se igual e
semelhante ao Gr.'. Arq.'. do Un.'. pois dominaria totalmente tudo o que foi
criado. O iniciado deveria dominar o elemento em seu universo particular.
Deveria dominar a terra e o medo do desmoronamento, a melancolia, a avareza, a
falta de horizontes em circunstâncias que elevariam ao máximo estas tendências
como, por exemplo, dentro de um buraco ou caverna estreita, úmida e profunda. A
água deveria ser dominada, por exemplo, dentro de um rio caudaloso e com
correnteza violenta, vencendo-se a incerteza, a insegurança, a sensação de
abandono e da falta de apoio. O elemento ar deveria ser dominado nas alturas de
um precipício ou montanha (hoje uma montanha russa serviria), vencendo-se a
vertigem, o desequilíbrio, a dificuldade de respiração em função da apreensão.
Finalmente o fogo deveria ser dominado dentro de um salão incendiado, ou com o
iniciado circundado por três enormes fogueiras. Ele deveria controlar suas
reações quanto ao calor, à luz excessiva e à sensação de proximidade com um
poder terrível que pode destruir.
V - OS CARGOS EM LOJA
E OS SETE PLANETAS ESOTÉRICOS.
2o Vig.'. - assimilado ao planeta
Vênus, feminilizado na mitologia babilônica e que, sendo a deusa mágica da
fertilidade e do amor, simboliza a beleza. Vênus rege a harmonia, o prazer, a
alegria, e a beleza como reflexo da manifestação do Gr.’. Arq.’. do Un.’..
M.'. de Cer.'. assimilado ao
planeta Mercúrio, o deus veloz e astuto. Está relacionado ao planeta Sol. O Sol
(número 4) caminha diariamente pelo Céu, levando e trazendo a existência, a
verdade e a justiça. É ele que anima a vida e que circula no oriente e no
ocidente.
www.maconaria.net/portal/index.php?option=com_content...
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