É como o óleo precioso sobre a cabeça...
Ecce quam
bonum et Quam iucundumhabitare fratres in unum;
Sicut unguentum in capite Quod descendit in barbam barbam Aaron;
Quod descendit in ora vestimenti eius Sicut rosHermon quod descendit Iin montem Sion quoniam illic mandavit Dominus Benedictionem et vitam usque in saeculum.
"Aurum nostrum non est aurum vulgi"
Sicut unguentum in capite Quod descendit in barbam barbam Aaron;
Quod descendit in ora vestimenti eius Sicut rosHermon quod descendit Iin montem Sion quoniam illic mandavit Dominus Benedictionem et vitam usque in saeculum.
"Aurum nostrum non est aurum vulgi"
Oh! Quão bom e suave é que os irmãos vivam em união.
É como o óleo precioso sobre a cabeça. Que desce sobre a barba, a barba de Aarão, e que desce à orla de seus vestidos. É como o orvalho de Hermon que desce sobre Sião.
Porque ali o Senhor ordenou a bênção e a vida para sempre.
A abertura do Livro Sagrado marca o início real dos TTrab.'. numa Loj.'. Maçônica, pois o ato, embora simples, porém solene, é de grande importância, pois que simboliza a presença efetiva da palavra do G.'.A.'.D.'.U.'.. Para tanto, o Salmo 133 é uma eloquente descrição da beleza do amor fraternal, e por esta razão muito mais apropriado para ilustrar uma sociedade cuja existência depende daqueles nobres princípios. É preciso lembrar que o que se escreve sofre influência da época em que foi escrito. E como este consiste na análise de um dos Salmos e este por sua vez, faz parte da Bíblia, é necessário ter em mente que a mesma foi escrita a mais de 2000 anos. Fazendo uso das palavras de Pio XII, o mesmo assim se expressou, ao se referir à Bíblia:
Pio XII escreveu: "Nas palavras escritas dos antigos autores orientais frequentemente não é claro, como nos escritores nossos contemporâneos, qual é o sentido literal... é imprescindível que o interprete remonte mentalmente a esses recuados séculos do Oriente... distinga e veja claro, que gênero literário, quiseram empregar e de fato empregaram os escritores daquela vetusta idade, porque os antigos orientais, para exprimir o que tinham em mente, não empregaram sempre as mesmas formas e modos de dizer que nos usamos hoje, mas sim os que corriam entre os homens do seu tempo e da sua nação "
A forma geralmente usada na poesia dos salmos se chama "paralelismo", que é a repetição de uma ideia, com outras palavras na linha ou nas linhas seguintes. É a repetição de ideias de estrofe a estrofe. Este paralelismo, nas suas várias formas, e a riqueza de comparações, é que dão graça e beleza à poesia hebraica. Será dentro desta ótica que iremos tratar da análise do Salmo 133, denominado o Salmo da Concórdia ou da Fraternidade:
É como o óleo precioso sobre a cabeça. Que desce sobre a barba, a barba de Aarão, e que desce à orla de seus vestidos. É como o orvalho de Hermon que desce sobre Sião.
Porque ali o Senhor ordenou a bênção e a vida para sempre.
A abertura do Livro Sagrado marca o início real dos TTrab.'. numa Loj.'. Maçônica, pois o ato, embora simples, porém solene, é de grande importância, pois que simboliza a presença efetiva da palavra do G.'.A.'.D.'.U.'.. Para tanto, o Salmo 133 é uma eloquente descrição da beleza do amor fraternal, e por esta razão muito mais apropriado para ilustrar uma sociedade cuja existência depende daqueles nobres princípios. É preciso lembrar que o que se escreve sofre influência da época em que foi escrito. E como este consiste na análise de um dos Salmos e este por sua vez, faz parte da Bíblia, é necessário ter em mente que a mesma foi escrita a mais de 2000 anos. Fazendo uso das palavras de Pio XII, o mesmo assim se expressou, ao se referir à Bíblia:
Pio XII escreveu: "Nas palavras escritas dos antigos autores orientais frequentemente não é claro, como nos escritores nossos contemporâneos, qual é o sentido literal... é imprescindível que o interprete remonte mentalmente a esses recuados séculos do Oriente... distinga e veja claro, que gênero literário, quiseram empregar e de fato empregaram os escritores daquela vetusta idade, porque os antigos orientais, para exprimir o que tinham em mente, não empregaram sempre as mesmas formas e modos de dizer que nos usamos hoje, mas sim os que corriam entre os homens do seu tempo e da sua nação "
A forma geralmente usada na poesia dos salmos se chama "paralelismo", que é a repetição de uma ideia, com outras palavras na linha ou nas linhas seguintes. É a repetição de ideias de estrofe a estrofe. Este paralelismo, nas suas várias formas, e a riqueza de comparações, é que dão graça e beleza à poesia hebraica. Será dentro desta ótica que iremos tratar da análise do Salmo 133, denominado o Salmo da Concórdia ou da Fraternidade:
Oh! Quão bom e suave é que os irmãos vivam em união.
Esta primeira frase é o canto de
David pela confraternização dos romeiros, que passam o dia reunido na grande
esplanada do Templo. Gente de toda Israel, que mal se conhece, vinda de todas
as regiões, ali se congregam como irmãos e irmãs, como membros de uma grande
família, de uma mesma nação, que vive sob a alegria profunda de adorarem um só
Deus. Transportando esta imagem para os dias de hoje, não é o que vemos nas
nossas romarias nas cidades de Aparecida do Norte? A televisão nos mostra os
muçulmanos fazendo a sua peregrinação anual às cidades de Meca, Medina. Ou, os
católicos nos santuários de Aparecida em São Paulo ou de Fátima em Portugal ou
em Lourdes na França? Ou a Festa da Páscoa, atualmente, na Terra Santa?
É como o óleo precioso sobre a
cabeça...
Encontramos na Bíblia, em Lev: 8.12
alusão a esta passagem que diz:
Lev: 8.12: "... derramou do azeite da
unção sobre a cabeça de Aarão e ungiu-o para santificá-lo."
Este óleo era um perfume à base de
mirra e oliva usado unicamente para ungir os reis e sacerdotes, pelo que se
depreende da leitura de Ex.28.15.
O verbo derramar, aí conjugado no
passado "derramou" significa que o mesmo "jorrou", isto é,
sem parcimônia, sem reservas o óleo sobre a cabeça e tão abundante foi que
desceu pela sua barba, daí a alusão: "e que desce sobre a barba, a barba
de Aarão". Na tradução da Bíblia vulgata, entende-se por cabeça, o ouvido,
a visão, o paladar, o olfato, as mãos, ou seja, o tato. Logo a
"fronte", "a cabeça", também significa os cinco sentidos, e
o óleo derramado, a purificação dos mesmos.
A cena apresentada pelo salmista na
unção de Aarão, encerra uma simbologia majestosa. A cabeça é o emblema, o
centro vital da existência; a barba é o emblema da honra, pois na antiguidade,
sempre expressou honradez e probidade, principalmente no Oriente, por razões
das velhas tradições; as vestes são o emblema da honestidade e pudor e de
especial significado litúrgico e ritualístico.
...
e que desce à orla de seus vestidos.
Em um sentido mais místico e
esotérico, nosso próprio corpo físico convive com vários outros corpos de
natureza sutil, através dos quais nossa partícula divina, nosso D'us interior,
se manifesta em suas múltiplas personalidades para poder difundir em nós sua
força e sua vontade.
Que nos TTrab.'. em Loj.'. Maçônica,
quando todos estão unidos, harmonizados e concentrados esse "óleo
precioso" vem até nossas cabeças, e nos infunde gradativamente a Energia
Divina. As vestes representam o nosso corpo físico, a nossa parte externa. O
óleo precioso (Energia Divina), antes de encharcar nossas vestes (nosso
corpo), derrama-se sobre sua cabeça e barba (receptor das manifestações
vindas da presença de Deus), até à orla dos seus vestidos (são as
emanações que se distribuem por todo o nosso corpo).
... É como o orvalho de Hermon...
Israel faz divisa pelo norte com o
Líbano e a oeste com a Síria; o Monte Hermon assinala as divisas entre estes
países. Pela sua altura, de 2814 metros, seus picos estão permanentemente
cobertos de neve. Nas regiões desérticas, a evaporação da umidade concentra-se
nas montanhas e retorna durante a noite sob a forma de orvalho, suprimindo
assim a falta de chuvas e propiciando as condições para uma boa colheita e
dando com isto, as condições para a fixação do homem a região Por outro lado o
degelo da neve do Monte Hermon é fonte alimentadora do rio Jordão que abastece
toda a região, irrigando o solo palestino,trazendo com o alimento (benção)
para o povo, pão para comer. O Monte Hermon, na visão de David, através do seu
orvalho, é sinal de vida.
... que desce sobre Sião.
O Monte Sião tem aproximadamente 800
metros de altitude daí, portanto a expressão "... descer sobre Sião"
querendo dizer "sobre as colinas de Sião", porque nos salmos 87:2 e
51:18 e mais 179 vezes Jerusalém é chamada de Sião. No Salmo 125:1-2 há uma
bela referência a este respeito:
Salmo 125:1-2: "Os que confiam no Senhor são
como o Monte de Sião que não se abala, mas permanece para sempre. Como estão os
montes à volta de Jerusalém ,assim o Senhor está em volta do seu povo desde
agora e para sempre."
Porque ali o Senhor ordenou a bênção e a vida para sempre.
David, ao conquistar a fortaleza de
Sião, transportou para ali a Arca da aliança e construiu para ela um
Tabernáculo. Com isso Sião tornou-se a "cidade do Senhor", local da
Sua morada, local do seu repouso: "...
este é o meu repouso para sempre; aqui habitarei, pois o desejei." (Salmo 132;13-14)
Com a presença da Arca da Aliança,
Sião tornou-se a capital religiosa dos Israelitas, um lugar santo, sagrado,
conforme se depreende da leitura do Salmo 154.21 que nos diz:"... bendito seja o Senhor desde
Sião que habita em Jerusalém".David compara o óleo descendo sobre a cabeça de Aarão com o orvalho
descendo sobre Sião. Aarão é sumo sacerdote, o chefe religioso da nação
israelita, é a "cabeça" espiritual do povo hebreu, da mesma forma que
Sião é a capital espiritual de Israel. O primeiro purifica, consagra um
sacerdote para o serviço do Senhor, tornando Aarão um homem puro, justo e
perfeito para as funções sacerdotais.
Na segunda imagem o orvalho sobre
Sião é a água que, além de purificar, torna possível a vida ao redor de
Jerusalém. É como o óleo (água) caindo sobre Aarão (Jerusalém)
porque ali em Sião, (Javé), o Senhor (representado pela a Arca da
Aliança) havia ordenado a Sua benção para sempre.
O fato dos romeiros estarem ali
reunidos fazia com que a benção descesse para todos. Isto para David é algo
concreto. Manifesta-se na natureza, no óleo, no orvalho, nas chuvas, nas águas
do Rio Jordão que irriga a terra e a torna fértil tornando possível a posse da
Terra Prometida. David emprega uma linguagem prática para mostrar que Sião é o
centro religioso de Israel, pois ali o Senhor havia escolhido para Sua morada.
A vivência desta belíssima exortação deve ser a
base da nossa conduta, o sustentáculo da sociedade, não só Maçônica, mas
profana. A palavra divina, os ensinamentos do G.'.A.'.D.'.U.'. que devemos
seguir para realizar com perfeição, chega-nos como o óleo, como o orvalho chega
até Sião, pois ele mesmo nos disse para "amarmos ao próximo como Eu vos
amei".
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